São Paulo, sexta-feira, 01 de abril de 2011

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FOCO

Romário e Renato Gaúcho se "sacrificam" pelo futevôlei

Satiro Sodré/Agif/Divulgação
Renato Gaúcho em lance do Mundial de futevôlei

SÉRGIO RANGEL
DO RIO

Um deputado de calção, descalço e correndo atrás de uma bola na praia numa quinta-feira à tarde é uma cena incomum. Um treinador de um dos maiores times do país fazendo o mesmo, distante mais de mil quilômetros dos seus comandados, chama ainda mais atenção.
Apaixonados pelo futevôlei, o deputado federal Romário (PSB-RJ) e o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, participaram ontem do primeiro dia de disputa do Mundial 4x4 da modalidade, realizado na praia de Ipanema.
""Sou fominha mesmo. Adoro o futevôlei e fiz de tudo para estar aqui. Ainda bem que a diretoria do meu time entendeu", afirmou Renato, que venceu duas partidas nas areias do Rio.
O treinador e Romário representam equipes diferentes na competição.
Para conseguir disputar o campeonato, Renato viajará diariamente do Rio para Porto Alegre até domingo, quando será disputada a final.
"Vai ser assim até a decisão, mas vale a pena", declarou o técnico, que comandará o Grêmio no domingo, depois do término do Mundial.
Renato fez questão de dizer que o seu "sacrifício" pelo futevôlei é maior que o de Romário. "Ele mora no Rio. É difícil vê-lo em Brasília. No meu caso, é mais complicado. Eu trabalho", afirmou o treinador gremista, emendando uma gargalhada.
O agora deputado Romário deu uma justificativa política para conseguir disputar o torneio em plena tarde de quinta-feira. "O meu compromisso em Brasília é até quinta, mas infelizmente o José Alencar morreu, e o Congresso está fechado, de luto."
"Por isso, estou aqui. Se não fosse esse imprevisto, só entraria na quadra à noite, quando o meu compromisso em Brasília termina", declarou Romário, que fez o ponto da vitória do seu time contra um combinado paraguaio.
"Uma coisa nunca atrapalharia a outra. Gosto muito do futevôlei e também da vida nova em Brasília. Já estou até procurando um lugar lá."


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