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Equipe volta a perder o controle
DA REPORTAGEM LOCAL
O nervosismo foi o maior adversário do São Paulo no sofrido
empate de ontem para o Paraná,
que manteve o time sem vitórias
no Campeonato Brasileiro após
cumprir a sua segunda partida.
E o maior sintoma da aflição da
equipe foi dado pelo técnico interino Milton Cruz. Após reclamar
de uma falta sobre Cicinho, ele
discutiu com a arbitragem e acabou expulso, ainda no 1º tempo.
Na ida para o vestiário, ele não
poupou a arbitragem. "Isso é uma
palhaçada. Reclamei de uma falta
e acabei sendo expulso", falou.
Em seguida foi a vez de Júnior
ter saído chiando com a substituição -deu lugar a Diego Tardelli
na etapa final.
Mas a grande prova de que os
nervos não estavam no lugar ficou a cargo de Luizão. Encarregado da cobrança de pênalti que poderia empatar o jogo, ele mandou
a bola para a arquibancada.
A ausência de Leão parece ter
mexido também com o time na
parte técnica. Dos 45 cruzamentos feitos, somente oito foram certos. Nas finalizações, o time também deixou a desejar. Dos 17 chutes que a equipe arriscou, somente cinco foram na direção do gol
do time paranaense.
O atacante Grafite, tido pelo ex-técnico Emerson Leão como a alma são-paulina, ontem também
foi notado por uma característica
nada positiva: a truculência. Das
29 faltas feitas pelo São Paulo, seis
foram cometidas pelo jogador
são-paulino, que serviu a seleção
durante a semana.
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