São Paulo, domingo, 01 de maio de 2005

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Equipe volta a perder o controle

DA REPORTAGEM LOCAL

O nervosismo foi o maior adversário do São Paulo no sofrido empate de ontem para o Paraná, que manteve o time sem vitórias no Campeonato Brasileiro após cumprir a sua segunda partida.
E o maior sintoma da aflição da equipe foi dado pelo técnico interino Milton Cruz. Após reclamar de uma falta sobre Cicinho, ele discutiu com a arbitragem e acabou expulso, ainda no 1º tempo.
Na ida para o vestiário, ele não poupou a arbitragem. "Isso é uma palhaçada. Reclamei de uma falta e acabei sendo expulso", falou.
Em seguida foi a vez de Júnior ter saído chiando com a substituição -deu lugar a Diego Tardelli na etapa final.
Mas a grande prova de que os nervos não estavam no lugar ficou a cargo de Luizão. Encarregado da cobrança de pênalti que poderia empatar o jogo, ele mandou a bola para a arquibancada.
A ausência de Leão parece ter mexido também com o time na parte técnica. Dos 45 cruzamentos feitos, somente oito foram certos. Nas finalizações, o time também deixou a desejar. Dos 17 chutes que a equipe arriscou, somente cinco foram na direção do gol do time paranaense.
O atacante Grafite, tido pelo ex-técnico Emerson Leão como a alma são-paulina, ontem também foi notado por uma característica nada positiva: a truculência. Das 29 faltas feitas pelo São Paulo, seis foram cometidas pelo jogador são-paulino, que serviu a seleção durante a semana.


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