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FIA ignora
os cinco anos
do enviado a Imola
Uma missa campal na
curva Tamburello, a ser celebrada às 9h15 (horário de
Brasília), será a única homenagem a Ayrton Senna,
em Imola, cinco anos depois de sua morte.
Como nos outros anos, a
FIA (entidade que dirige a
F-1) não preparou nenhuma cerimônia para lembrar
as fatalidades de 94 -além
de Senna, o austríaco Roland Ratzenberger morreu
nos treinos para o GP.
A direção do autódromo
Dino e Enzo Ferrari também não organizou nenhum evento oficial.
Em 94, na etapa seguinte à
prova de Imola, os pilotos
prestaram uma homenagem a Senna e a Ratzenberger: um minuto de silêncio
em frente ao grid.
Desde então, apenas em
97 a F-1 rendeu homenagem ao brasileiro, inaugurando uma estátua próximo
à curva Tamburello.
Ontem, especulava-se em
Imola que Viviane Senna,
irmã do tricampeão, estaria
na missa de hoje.
Seria sua segunda aparição em autódromos desde
94. Na primeira, no GP Brasil, no mês passado, entregou o troféu de vencedor a
Mika Hakkinen.
No Brasil, não haverá nenhuma cerimônia oficial
para lembrar a data.
O movimento de fãs, entretanto, é esperado no Cemitério Morumbi.
Durante a semana, Senna
foi homenageado por outros ídolos do esporte. O tenista Gustavo Kuerten falou
dele ao receber o troféu do
Torneio de Montecarlo, no
domingo. O cavaleiro Rodrigo Pessoa, bicampeão da
Copa do Mundo, usou um
boné com o personagem
Senninha, ao chegar no
Brasil, na quarta-feira.
(FSx)
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