São Paulo, sábado, 1 de maio de 1999

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FIA ignora os cinco anos

do enviado a Imola

Uma missa campal na curva Tamburello, a ser celebrada às 9h15 (horário de Brasília), será a única homenagem a Ayrton Senna, em Imola, cinco anos depois de sua morte.
Como nos outros anos, a FIA (entidade que dirige a F-1) não preparou nenhuma cerimônia para lembrar as fatalidades de 94 -além de Senna, o austríaco Roland Ratzenberger morreu nos treinos para o GP.
A direção do autódromo Dino e Enzo Ferrari também não organizou nenhum evento oficial.
Em 94, na etapa seguinte à prova de Imola, os pilotos prestaram uma homenagem a Senna e a Ratzenberger: um minuto de silêncio em frente ao grid.
Desde então, apenas em 97 a F-1 rendeu homenagem ao brasileiro, inaugurando uma estátua próximo à curva Tamburello.
Ontem, especulava-se em Imola que Viviane Senna, irmã do tricampeão, estaria na missa de hoje.
Seria sua segunda aparição em autódromos desde 94. Na primeira, no GP Brasil, no mês passado, entregou o troféu de vencedor a Mika Hakkinen.
No Brasil, não haverá nenhuma cerimônia oficial para lembrar a data.
O movimento de fãs, entretanto, é esperado no Cemitério Morumbi.
Durante a semana, Senna foi homenageado por outros ídolos do esporte. O tenista Gustavo Kuerten falou dele ao receber o troféu do Torneio de Montecarlo, no domingo. O cavaleiro Rodrigo Pessoa, bicampeão da Copa do Mundo, usou um boné com o personagem Senninha, ao chegar no Brasil, na quarta-feira. (FSx)
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