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GRUPO E/ HOJE
Equipe estréia e se preocupa com a falta de gols
Alemanha procura artilheiro na Copa
DA REPORTAGEM LOCAL
Embora seu campeonato conte
com alguns dos maiores artilheiros do continente europeu, os alemães estréiam hoje na Copa-2002, contra a Arábia Saudita (às
8h30, em Sapporo, no Japão), à
procura de um artilheiro que possa conduzi-los às fases finais do
torneio na Ásia.
Segunda seleção com mais gols
em Copas, com 162 tentos -batida só pelo Brasil (173)-, a Alemanha do técnico e ex-centroavante Rudi Voeller terá no comando de seu ataque um atleta
que não marcou nenhum gol na
última temporada alemã: Jancker,
do Bayern de Munique.
Atravessando grave crise desde
a desclassificação na primeira fase
da Eurocopa de 2000 -em que
marcou apenas um gol-, a Alemanha sofre as consequências da
presença de inúmeros atacantes
estrangeiros em seu campeonato.
Entre os cinco primeiros colocados no último Alemão, só o vice-campeão, o Bayer Leverkusen,
tem como goleador um atleta local, o meia-atacante Ballack.
Dois jogadores "esquecidos"
pelo técnico Luiz Felipe Scolari foram os artilheiros de tradicionais
equipes alemãs: Amoroso (do
campeão Borussia Dortmund) e
Élber (do Bayern de Munique,
terceiro colocado).
Outro que chegou a ser convocado por Scolari -mas que também caiu no esquecimento- foi
o goleador máximo do Hertha
Berlim, quarto colocado no Alemão: Marcelinho Paraíba.
Já o dinamarquês Sand foi o artilheiro da equipe do Schalke 04,
quinta colocada no torneio.
Ante esse quadro e por conta
das contusões que minaram a
preparação da equipe para a Copa
-como as dos meias ofensivos
Deisler e Scholl e as dos zagueiros
Woerns e Novotny-, Voeller decidiu apostar na juventude.
Assim, ele deixou de fora um
dos artilheiros do Alemão, Max,
33, do 1860 Munique (o outro foi
Amoroso), e escalará como titular
o atacante Klose, 23, quinto maior
goleador do Alemão pelo Kaiserslautern. Também jogará com Bal-lack, 25, que sente uma contusão
no pé, para liderar o time.
Com isso, a partida contra a
despretensiosa Arábia Saudita ganhou cores de decisão para os alemães. "O primeiro jogo é absolutamente decisivo. Devemos encará-lo como uma final. De forma
nenhuma menosprezaremos a
Arábia Saudita", declarou Khan,
goleiro e estrela da equipe alemã.
"Os sauditas são excelentes.
Creio que muita gente os subestime. Eles têm grandes talentos individuais", disse Erich Rutemoeller, olheiro da delegação alemã.
A Arábia, única equipe que só
conta com atletas que atuam em
território nacional, chega ao Japão sem grandes esperanças, embora seus dirigentes salientem
que ela "pode surpreender".
Com apenas duas vitórias em
Mundiais e disputando sua terceira Copa -jogaram nos EUA-94 e
na França-98-, a seleção saudita
é realista. "A Alemanha é muito
forte e já tem três títulos mundiais. O time de Camarões foi
campeão africano e é forte. A Irlanda conseguiu deixar a Holanda, uma potência mundial, fora
da Copa", disse Nasser Al Johar,
técnico saudita.
Com agências internacionais
NA TV - Globo e Sportv, ao
vivo, às 8h30
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