DO ENVIADO A YOKOHAMA

Três treinadores e duas soluções alternativas de comando estarão em campo na partida entre Inglaterra e Suécia, válida pelo "grupo da morte" da Copa, em Saitama (6h30 de amanhã).
Os suecos resgataram uma fórmula que nunca deu certo no futebol: dois treinadores comandando um time (desde o Mundial de 1962 isso não ocorria).
Após a Copa-98, Tommy Soderberg assumiu a Suécia, mas quis dividir o comando com Lars Lagerback, que era seu assistente. O resultado até aqui, porém, foi bom, pois o time se classificou para o Mundial. A Suécia dispõe de várias opções e idéias.
"Escolhemos diferentes tipos de atletas para podermos mudar o ritmo dos jogos. Mas não vamos mudar nossa maneira básica de jogar", afirmou Soderberg.
Nesta Copa, a Tunísia também optou por um comando duplo.
Já a Inglaterra deixou seu orgulho de lado e chamou um técnico estrangeiro: Sven-Goran Eriksson. O sueco lançou a seleção mais antiga do planeta em uma nova era. O começo foi mais do que ótimo -5 a 1 na Alemanha, fora de casa, nas eliminatórias.
O fim pode ser duro: o Grupo F, com Argentina, Nigéria e Suécia.
"Se você não acredita, nunca conseguirá. Uma das coisas essenciais do futebol é não ter medo, não importa o rival", disse.
Se no número de técnicos a Suécia leva vantagem, no número de estrelas a Inglaterra goleia: Owen, Beckham, Scholes, Fowler...
Beckham, a principal delas, se recuperou de uma fratura no pé esquerdo. Isso dá mais confiança à equipe, que sabe da importância de estrear com o pé direito. (RBU)

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