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A PERSONAGEM
"Torneio vai ser o marco do grupo", diz a nova capitã
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando chegou à seleção, em
2002, Valeskinha era uma incógnita. Tranqüila e de fácil
trato, monopolizava as atenções por ser uma "anã" responsável pelo bloqueio do time.
Mas logo na primeira competição, o Grand Prix-2002, ela
mostrou que merecia a chance
que a deixavam aproveitar
após 11 anos de vôlei: foi eleita a
melhor em sua posição.
Hoje, quando estrear na Itália, Valeskinha, 29, assumirá
novo salto na carreira: é a comandante do grupo. A mais velha do time ocupa a vaga de capitã que era de Fernanda Venturini. "Agora sou eu quem
manda", brincou a jogadora.
A eleição da capitã foi feita
sem a presença da psicóloga regina Brandão, como queria o
técnico Zé Roberto. O nome da
meio-de-rede, no entanto, já
era o mais cotado entre as atletas desde o fim da Olimpíada.
Seu ibope subiu ainda mais
após a conquista do tricampeonato da Superliga pelo Osasco,
com ela, de 1,80 m, sendo eleita
a melhor bloqueadora.
Valeskinha acredita que o
primeiro evento da seleção brasileira nesta temporada será o
mais importante, já que a equipe testa novos nomes.
"O Torneio de Courmayer
será o marco deste grupo. As
meninas estão empolgadas e
animadas. Só precisamos ter
paciência, pois ainda haverá erros bobos, que são normais
nesta fase", avaliou ela.
Como as outras três atletas
que estiveram em Atenas
-Mari, Fabiana e Sassá-, Valeskinha acredita que será importante fazer uma boa apresentação diante da Rússia, adversária do time amanhã.
"Precisamos entrar em quadra 100%. Não haverá um jogo
tranqüilo para nós. Treinamos
bastante durante um mês, e espero que tudo corra bem", afirmou a jogadora.
(ML)
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