São Paulo, quarta-feira, 01 de junho de 2005

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A PERSONAGEM

"Torneio vai ser o marco do grupo", diz a nova capitã

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando chegou à seleção, em 2002, Valeskinha era uma incógnita. Tranqüila e de fácil trato, monopolizava as atenções por ser uma "anã" responsável pelo bloqueio do time.
Mas logo na primeira competição, o Grand Prix-2002, ela mostrou que merecia a chance que a deixavam aproveitar após 11 anos de vôlei: foi eleita a melhor em sua posição.
Hoje, quando estrear na Itália, Valeskinha, 29, assumirá novo salto na carreira: é a comandante do grupo. A mais velha do time ocupa a vaga de capitã que era de Fernanda Venturini. "Agora sou eu quem manda", brincou a jogadora.
A eleição da capitã foi feita sem a presença da psicóloga regina Brandão, como queria o técnico Zé Roberto. O nome da meio-de-rede, no entanto, já era o mais cotado entre as atletas desde o fim da Olimpíada.
Seu ibope subiu ainda mais após a conquista do tricampeonato da Superliga pelo Osasco, com ela, de 1,80 m, sendo eleita a melhor bloqueadora.
Valeskinha acredita que o primeiro evento da seleção brasileira nesta temporada será o mais importante, já que a equipe testa novos nomes.
"O Torneio de Courmayer será o marco deste grupo. As meninas estão empolgadas e animadas. Só precisamos ter paciência, pois ainda haverá erros bobos, que são normais nesta fase", avaliou ela.
Como as outras três atletas que estiveram em Atenas -Mari, Fabiana e Sassá-, Valeskinha acredita que será importante fazer uma boa apresentação diante da Rússia, adversária do time amanhã.
"Precisamos entrar em quadra 100%. Não haverá um jogo tranqüilo para nós. Treinamos bastante durante um mês, e espero que tudo corra bem", afirmou a jogadora. (ML)


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