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Perfil
Contestado, atleta vira astro no Barcelona
DOS ENVIADOS A WEGGIS
De jogador contestado a
ídolo de um dos melhores
clubes do mundo e membro
da seleção foi um pulo muito
rápido para Edmílson, 29.
Nascido em família humilde do interior paulista (colhia laranjas quando era garoto), deu os primeiros passos no futebol no XV de Jaú.
Não demorou muito e ele
passou para o São Paulo, em
que chegou a trabalhar com
Telê Santana. No clube do
Morumbi, fixou-se na equipe
titular jogando de zagueiro.
Eram tempos de seca de títulos, e, como boa parte dos
atletas que passaram pelo
São Paulo no fim da década
passada e no começo desta,
Edmílson era vaiado constantemente e tinha sua saída
pedida pelos torcedores.
A virada teve início em
2000, quando foi negociado
por US$ 10 milhões. No
Lyon, conquistou taças que
eram raras no São Paulo. Foram três títulos do Francês.
Caiu nas graças também
de Luiz Felipe Scolari, que o
levou como titular para a Copa-02. Lá, alternando-se na
zaga e no meio, encontrou
espaço para marcar um dos
mais belos gols do Mundial,
contra a Costa Rica.
Esses feitos lhe deram
uma chance de defender um
clube ainda mais poderoso.
Em 2004, Edmílson foi para o Barcelona, aumentando
a legião brasileira no time.
Na primeira temporada, o
joelho o traiu e pouco jogou.
Na segunda, foi peça-chave
na conquista do Espanhol e
da Copa dos Campeões.
Seu estilo, antes de encantar o atual treinador da seleção, fez sucesso com o técnico do Barcelona, o holandês
Frank Rijkaard, que tem Edmílson como um dos pilares
do seu meio-campo, no qual
o toque de bola é prioridade.
Edmílson e Mineiro já serviram a seleção ao mesmo
tempo -na Copa das Confederações-01, com o técnico
Leão, em um dos maiores
fracassos recentes do time
nacional.
(PC, RP, SR E EVC)
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