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Perfil
Franzino, jogador quase largou a bola
LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL
Ele ainda era júnior e lhe
disseram que seu biótipo era
incompatível com as exigências do viril futebol gaúcho.
Então o gaúcho Mineiro
deixou as categorias de base
do Internacional, onde ganhou o apelido em alusão ao
lateral Cláudio Mineiro e foi
procurar outro clube.
Em vão, bateu nas portas
de Vasco e Corinthians. Ia
buscar um outro emprego,
quando surgiu uma chance
no Rio Branco.
De Americana, Mineiro
saiu para o Guarani, que posteriormente foi trocado pela
arqui-rival Ponte Preta. Foi
na equipe alvinegra que sua
carreira decolou, inclusive
com convocação para a seleção brasileira, à época comandada por Emerson Leão.
Antes do São Paulo, passou
pelo São Caetano, onde ganhou o Paulista de 2004.
Até a conquista do tricampeonato mundial do São
Paulo, em dezembro do ano
passado, Mineiro adotava,
em campo, o mesmo estilo
retraído que ostenta fora dele. Raramente se arriscava
em jogadas ofensivas, como a
que fez para marcar o gol da
vitória contra o Liverpool.
O tento do título mudou
um pouco o estilo do volante
em campo. Neste ano, ele
passou a ir mais ao ataque,
tendo inclusive marcado um
golaço de bicicleta no confronto contra o São Caetano
pelo Campeonato Paulista.
Pelo time do Morumbi,
além de jogar na proteção do
meio-campo, Mineiro já
atuou improvisado na lateral-direita. No esquema de
Muricy Ramalho, o volante
de 1,69 m é responsável por
cobrir os avanços dos alas.
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