São Paulo, quinta-feira, 01 de junho de 2006

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Perfil

Franzino, jogador quase largou a bola

LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL

Ele ainda era júnior e lhe disseram que seu biótipo era incompatível com as exigências do viril futebol gaúcho.
Então o gaúcho Mineiro deixou as categorias de base do Internacional, onde ganhou o apelido em alusão ao lateral Cláudio Mineiro e foi procurar outro clube.
Em vão, bateu nas portas de Vasco e Corinthians. Ia buscar um outro emprego, quando surgiu uma chance no Rio Branco.
De Americana, Mineiro saiu para o Guarani, que posteriormente foi trocado pela arqui-rival Ponte Preta. Foi na equipe alvinegra que sua carreira decolou, inclusive com convocação para a seleção brasileira, à época comandada por Emerson Leão.
Antes do São Paulo, passou pelo São Caetano, onde ganhou o Paulista de 2004.
Até a conquista do tricampeonato mundial do São Paulo, em dezembro do ano passado, Mineiro adotava, em campo, o mesmo estilo retraído que ostenta fora dele. Raramente se arriscava em jogadas ofensivas, como a que fez para marcar o gol da vitória contra o Liverpool.
O tento do título mudou um pouco o estilo do volante em campo. Neste ano, ele passou a ir mais ao ataque, tendo inclusive marcado um golaço de bicicleta no confronto contra o São Caetano pelo Campeonato Paulista.
Pelo time do Morumbi, além de jogar na proteção do meio-campo, Mineiro já atuou improvisado na lateral-direita. No esquema de Muricy Ramalho, o volante de 1,69 m é responsável por cobrir os avanços dos alas.


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