São Paulo, segunda-feira, 01 de julho de 2002

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PAINEL NA COPA

Sem susto
O árbitro italiano Pierluigi Collina teve boa atuação na partida de ontem. Ao final do jogo que deu o pentacampeonato ao Brasil, foi homenageado pela Fifa com uma medalha.

Clones
Virou moda no Japão. Dezenas de torcedores foram à final da Copa com um corte de cabelo parecido com o de Ronaldo. Quem quis adotar o novo visual teve que pagar cerca de US$ 20. De quebra, ganhava uma pintura no rosto, com o desenho da bandeira da seleção brasileira.

Antes e depois
Antes do jogo, Carlos Alberto Parreira dizia que o melhor jogador da Copa estava entre o goleiro Kahn e o meia-atacante Rivaldo. Depois do jogo, mudou de opinião. Para ele, o destaque ficou entre Rivaldo e Ronaldo, autor dos dois gols da vitória brasileira.

Sorte ou azar
Um australiano fez as contas: a chance de que o duelo entre Brasil e Alemanha ocorresse pela primeira vez na final da Copa era mínima. De 0,0889%.

Sem hora
O atacante Luizão foi o primeiro a deixar a festa da comemoração brasileira. Saiu às 6h30 da manhã. De tão animado, tropeçou num batente e quase saiu rolando escada abaixo.

Camisolas
Marcos, Dida e Anderson Polga lideraram no quesito comportamento após a decisão. Enquanto os colegas se esbaldavam na noite japonesa, os três não arredaram pé do hotel.

O óbvio do óbvio
O representante da Fifa que iria anunciar o homem do jogo de ontem brincou com a tarefa. Disse que iria divulgar o óbvio, algo que até quem não entende nada de futebol sabia. Não havia quem duvidasse que o nome era o do atacante Ronaldo.

Festa paraguaia
Um dos mais emocionados com o penta era o paraguaio Nicolás Leoz. O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol chorou copiosamente após o segundo gol de Ronaldo. E comemorou o título efusivamente, voltando a chorar na hora da entrega das medalhas.

Sem furo
A própria Fifa reconheceu que sobraram lugares na tribuna de imprensa para o jogo de ontem. Após a eliminação da Inglaterra, dezenas de jornalistas voltaram para casa.

Brincadeira...
Dois garotos ingleses deixaram seu país com uma mesa de pebolim embaixo do braço e cruzaram a Europa exibindo seu brinquedo. Foram a Moscou e entraram numa partida de futebol entre Irã e Iraque.

...e promessa
Eles chegaram a Tóquio, e a Fifa cumpriu sua promessa: deu a eles dois ingressos para a final.

Tietes
Gilson Nunes e Jairo dos Santos, os espiões brasileiros, finalmente puderam assistir juntos a uma partida da seleção na Copa. Normalmente acostumados a acompanhar os adversários da equipe, os dois estavam de terno no estádio de Yokohama. E fotografaram o jogo todo, especialmente a festa.

À espera
O são-paulino Kaká ficou mais de cinco minutos se aquecendo para entrar no jogo de ontem. Chegou a assinar a súmula, mas o árbitro italiano encerrou a partida antes que o meia-atacante pudesse entrar.

CPI...
O filme do Comitê Organizador do Japão, exibido antes do início do jogo de ontem, mostrou cenas ridicularizando as CPIs que investigaram o futebol no Brasil. Ronaldo aparece depondo na Câmara e sendo indagado por um deputado sobre quem deveria ter marcado Zidane na final da Copa de 1998.

...e mais CPI
Brincadeira que corria entre a assessoria de Ronaldo. Eles querem saber se agora haverá outra investigação no Congresso para tentar buscar o porquê de a seleção brasileira ter vencido a Copa de 2002.

Família unida
Milene e Sonia, mulher e mãe de Ronaldo, respectivamente, estiveram ontem em Yokohama para acompanhar o atacante na decisão do Mundial. À noite, festejaram com com o artilheiro da competição em Tóquio.

Time unido
Os goleiros Rogério e Dida foram os dois únicos jogadores convocados por Scolari para a Copa que não entraram em campo durante o Mundial. Mesmo assim, eram dois dos mais felizes. Ambos não pararam de incentivar seus companheiros durante o jogo e festejaram muito após a vitória contra a Alemanha.

Amigo rico
Ao dar carona ao chanceler alemão, Gerhard Schröder, o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, previu o título do país europeu. E afirmou que estava torcendo muito pela vitória da seleção da Alemanha. Quebrou a cara duas vezes.



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