DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
DA ENVIADA A SANTOS

Elano treinou, correu, chutou, mas não agradou ao técnico Emerson Leão, que se irritou com a conduta receosa do jogador nas atividades de ontem, as primeiras depois de ter ficado quase duas semanas em tratamento médico.
O treinador pressionou o jogador, que não esteve em campo na primeira partida final da Libertadores na semana passada por causa de uma contusão no ligamento do joelho direito. Disse que só o escalará se ele perder o medo.
"Quem não morre não vê Deus. Ou, como diz o Renato, às vezes morre sem ver Deus", afirmou Leão ao jogador durante o treinamento de chutes a gol.
"Pela manhã, ele estava mais preso. Melhorou no treino da tarde. Mas, se estiver assim, não vai jogar. Eu sei que ele está sem dor. Ele pulou, correu, rodou, fez todos os movimentos de rotação de joelho, mas estava chutando fraquinho, fraquinho. E eu sei que o bom dele é o chute forte. Por isso ele precisa perder o medo", disse o técnico santista.
Porém o diagnóstico do jogador, que está em tratamento intensivo nos últimos dez dias, é diferente. "Ainda tenho um pouco de dor, sim. Mas nada que possa me atrapalhar no jogo. O receio que eu estou sentindo é normal. Tenho certeza de que vou jogar", afirmou Elano, que deverá ocupar a vaga de Reginaldo Araújo, suspenso, na lateral direita.
Nesse caso, Fabiano seria mantido no meio-campo.
A outra dúvida que o treinador deixou no ar diz respeito ao zagueiro que atuará ao lado de Alex. Na derrota por 2 a 0 em Buenos Aires, Pereira não esteve bem e foi substituído no segundo tempo por André Luiz, que poderá ser mantido. Outra opção do treinador é escalar os três defensores juntos, a fim de liberar os dois alas para apoiar o ataque.
"O Santos precisa fazer gols, mas também precisa se preocupar em não tomá-los. Caso contrário, a situação ficará mais difícil. Mas estamos em vantagem porque decidimos em casa", afirmou Leão. (MR E FS)


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