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Técnico prevê dificuldades para anfitriões
DO ENVIADO A HAMBURGO
Os jogadores italianos passaram pela zona de imprensa depois da partida de ontem com
um sorriso fácil. Traziam o tradicional discurso de cautela em
relação ao próximo adversário,
a Alemanha, mas não escondiam certa convicção de que
chegarão à final da Copa.
O primeiro a falar foi o técnico Marcello Lippi. "Tudo é possível no próximo jogo", disse.
Depois, acrescentou: "Claro
que será difícil enfrentar a Alemanha, mas, para eles, também
será difícil jogar contra nós".
A confiança dos italianos não
decorria simplesmente do placar. Todos os jogadores faziam
questão de, em algum momento da entrevista, destacar a força do grupo, e não de um ou outro jogador em particular.
Entre os mais entusiasmados
estava o centroavante Luca Toni. Artilheiro do último Italiano, estava "em branco" na Copa
até os gols de ontem.
"Esses dois gols são muito
importantes para mim e para a
equipe. Agora vem a Alemanha,
nas semifinais. Será difícil. Mas
jogamos muito bem e estamos
preparados para surpreendê-los", disse o atacante.
O zagueiro Cannavaro, capitão da Itália, era um dos mais
sorridentes. Suas palavras, porém, eram defensivas: "A Alemanha joga em casa, mas não
somos inferiores. O time mostrou hoje [ontem] a sua força".
Fabio Grosso, lateral-esquerdo da Itália, foi mais incisivo.
Questionado acerca dos objetivos do time, não titubeou: "Viemos para ser campeões".
O jogador tentou manter o
semblante sisudo enquanto
respondia, mas não conseguiu.
Conteve por pouco tempo um
sorriso de confiança e repetiu:
"Para ser campeões".
A Itália só não era mais felicidade nos vestiários por causa
do drama do ex-companheiro
de Azzurra Pessotto, ainda hospitalizado em Turim.0
(UM)
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