São Paulo, sábado, 01 de julho de 2006

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Técnico prevê dificuldades para anfitriões

DO ENVIADO A HAMBURGO

Os jogadores italianos passaram pela zona de imprensa depois da partida de ontem com um sorriso fácil. Traziam o tradicional discurso de cautela em relação ao próximo adversário, a Alemanha, mas não escondiam certa convicção de que chegarão à final da Copa.
O primeiro a falar foi o técnico Marcello Lippi. "Tudo é possível no próximo jogo", disse. Depois, acrescentou: "Claro que será difícil enfrentar a Alemanha, mas, para eles, também será difícil jogar contra nós".
A confiança dos italianos não decorria simplesmente do placar. Todos os jogadores faziam questão de, em algum momento da entrevista, destacar a força do grupo, e não de um ou outro jogador em particular.
Entre os mais entusiasmados estava o centroavante Luca Toni. Artilheiro do último Italiano, estava "em branco" na Copa até os gols de ontem.
"Esses dois gols são muito importantes para mim e para a equipe. Agora vem a Alemanha, nas semifinais. Será difícil. Mas jogamos muito bem e estamos preparados para surpreendê-los", disse o atacante.
O zagueiro Cannavaro, capitão da Itália, era um dos mais sorridentes. Suas palavras, porém, eram defensivas: "A Alemanha joga em casa, mas não somos inferiores. O time mostrou hoje [ontem] a sua força".
Fabio Grosso, lateral-esquerdo da Itália, foi mais incisivo. Questionado acerca dos objetivos do time, não titubeou: "Viemos para ser campeões".
O jogador tentou manter o semblante sisudo enquanto respondia, mas não conseguiu. Conteve por pouco tempo um sorriso de confiança e repetiu: "Para ser campeões".
A Itália só não era mais felicidade nos vestiários por causa do drama do ex-companheiro de Azzurra Pessotto, ainda hospitalizado em Turim.0 (UM)


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