São Paulo, segunda-feira, 01 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

JUCA KFOURI

Cabeça a cabeça

Está desenhado um embate entre os dois times mais populares do país no Brasileirão-2011

FLAMENGO INVICTO, a um ponto do líder, embora com um jogo a mais.
Corinthians derrotado pela segunda vez consecutiva e sem jogar mal nem na primeira derrota em casa, para o Cruzeiro, nem na primeira fora de casa, para o Avaí.
Entre Cruzeiro e Avaí, além do azul de suas camisas, a única coincidência é exatamente a de ter vencido o líder, porque enquanto um ainda almeja o título, o outro só não quer cair.
E se perder para o Cruzeiro, onde quer que seja, não é grave, o mesmo não se pode dizer de uma derrota para o Avaí. Mas é o Brasileirão.
Derrota que poderia ter sido evitada no primeiro tempo, quando o Corinthians, além de fazer 1 a 0, mandou duas bolas na trave e ainda teve um gol evitado apenas na linha fatal.
E, ao menos, empate que poderia ter sido obtido caso Emerson fosse um pouco menos preciosista em duas ocasiões em que quis fazer o simples ser belo.
Nada que deva preocupar o corintiano além da conta, porque, mais uma vez, o time foi bem e chamou a atenção por não perder a cabeça e continuar a jogar com a bola no pé, buscando o melhor momento, sem desespero.
O que tem de preocupar o corintiano é o rival Flamengo.
Que, enfim, não só não perde, mas vence e convence, principalmente porque, aleluia!, Ronaldinho Gaúcho volta a ser protagonista.
Se suas duas últimas exibições, contra o Santos e o Grêmio, não foram motivadas apenas pelo óbvio estímulo de se medir com Neymar e de enfrentar o velho clube, eis que temos aí uma das maiores, senão a maior atração do Brasileirão.
E aí só sentiremos pena de não ter o Maracanã para acompanhar passo a passo, cabeça a cabeça, a disputa entre os dois mais populares clubes do país e a estrela Ronaldo, agora de rubro-negro.
Não que o campeonato se limitará a ambos, porque o Brasileirão não permite nenhum tipo de projeção que duas rodadas seguidas não tratem de ridicularizar, do mesmo modo que não existe metro que possa medir o tamanho de um gol como o de Pelé, quer dizer, de Maradona, digo, de Neymar.
Ah, sim, colunista esportivo algum pode ignorar o que aconteceu na 12ª rodada.
Razão pela qual, a menos que chova canivete ou que Ricardo Teixeira diga a Dilma Rousseff que lugar de mulher é na cozinha, a coluna voltará à Vila Belmiro da quarta-feira passada na quinta-feira que vem.

blogdojuca@uol.com.br


Texto Anterior: 2014: Membros da Fifa deixam o Brasil sem visitar arenas
Próximo Texto: Instável, Santos cai contra o pior ataque
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.