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Rotina de Romário derruba versão
de que não há regalias na seleção
SÉRGIO RANGEL
ENVIADO ESPECIAL A TERESÓPOLIS
O atacante Romário tem uma
rotina diferente da de seus companheiros na seleção brasileira.
Apesar de o técnico Wanderley
Luxemburgo afirmar que não há
privilégios aos jogadores, Romário manteve na Granja Comary as
regalias que tem no Vasco.
Nos primeiros dias da preparação para a partida contra a Bolívia, no domingo, no Maracanã,
pelas eliminatórias da Copa de
2002, o atacante foi o único que
não participou dos treinos físicos.
Em dias de trabalhos sem bola,
como ontem de manhã, ele se limita a fazer exercícios de alongamento na sala de musculação.
Avesso aos treinos, Romário se
junta aos companheiros somente
quando Luxemburgo quer preparar o time taticamente.
Ontem, ele passou o final da
manhã lendo jornais enquanto os
outros jogadores corriam no
campo da Granja Comary.
Para o médico da seleção, José
Luiz Runco, é normal o atacante
não treinar em dois turnos.
""O Romário tem um problema
na cartilagem. Desde que ele sofreu uma cirurgia no joelho, em
1995, não treina em dois turnos.
Mesmo assim, ele está bem", afirmou Runco.
Além de não participar de todos
os treinos, o atacante faz questão
de se isolar. Anteontem, ele preferiu fazer o aquecimento com os
jogadores do Teresópolis, que
completaram o time reserva, a ficar com os companheiros.
Romário também gosta de treinar com um uniforme diferente.
Ele usa um casaco amarelo, enquanto os outros se vestem de
azul. O atacante exigiu até um travesseiro novo, levado para ele na
Granja Comary por amigos.
Até a convocação de Romário,
nenhum jogador teve tantas regalias com Luxemburgo. Apesar
disso, o relacionamento do atacante com o técnico é conflituoso.
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