São Paulo, sábado, 01 de setembro de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Assunto de peso

A eliminação do Brasil na Copa da Alemanha é tema freqüente nos encontros de Ricardo Teixeira com políticos e inspetores da Fifa. Ontem, em almoço no Rio, o cartola voltou a falar de Ronaldo. Disse que ele não estava com a cabeça na seleção. Alguns dos presentes ficaram constrangidos. Não sentiram-se à vontade para criticar um jogador diante de outro, Romário. Em uma das visitas a São Paulo, Teixeira reclamou de Roberto Carlos. Segundo um interlocutor, acredita que, endinheirado, perdeu o interesse pela seleção.

Borracha. Alberto Dualib tenta anular o interrogatório feito pela Justiça Federal no processo em que é acusado por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Improviso. Um dos argumentos é que foi questionado sobre transferência de bens para o Uruguai e que isso não está na denúncia.

Araponga. O advogado do cartola corintiano, José Luiz Toloza Costa, diz também que o grampo do Ministério Público Federal no telefone de seu cliente foi incorreto, apesar de autorização judicial. Alega que o pedido inicial foi da esfera Estadual do órgão, sem competência para o caso.

Estopim. A PM arma novas ações como a que detectou mais torcedores com bilhetes do que os vendidos oficialmente para Palmeiras x São Paulo. A idéia é ajudar Polícia Civil e Ministério Público a provarem a existência de esquema de evasão de renda.

Fôlego. O Clube dos 13 faz lobby em Brasília para aprovar mudança na lei que dá aos jogadores o direito de rescindir contrato após três meses de vencimentos atrasados. Quer uma tolerância de mais 15 dias para acertar pelo menos um dos meses.

No ponto. Na apresentação feita pelo governo do Rio ontem, os inspetores da Fifa demonstraram preocupação especial com a segurança. Ouviram que será mais fácil montar o esquema do que foi no Pan, já que só há um estádio e menos atletas.

Linha direta. A Fifa também quis saber se é possível montar um sistema de atendimento por telefone exclusivo para socorrer torcedores. A resposta foi positiva.

Pilha. Corrente na diretoria do São Paulo defende que o clube apresente queixa formal ao STJD relativa à agressão de torcedores do Palmeiras contra Bosco. E que o goleiro acione a Justiça comum.

Dito e feito. Líderes da oposição são-paulina nem foram à reunião do Conselho, que discutiria mudança no estatuto do clube, anteontem. Já sabiam que conseguiriam liminar para suspendê-la.

Vende-se. O ex-presidente palmeirense Mustafá Contursi reclamou do que ouviu de aliados de seu sucessor, Affonso della Monica, anteontem. Segundo ele, em reunião do Conselho de Fiscalização, foi dito que o clube precisa fazer mais contatos na Europa para vender mais jogadores.

Dividida


Isso faz parte das coisinhas do futebol. Para um jogo em que estava todo mundo prevendo morte, está de bom tamanho
Do promotor PAULO CASTILHO, sobre a agressão de torcedores palmeirenses ao são-paulino Bosco no clássico


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