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Extratos detalham sonegação
DA REPORTAGEM LOCAL
Extratos bancários publicados na edição desta semana da revista "Veja" detalham a vida bancária do ex-técnico da seleção brasileira
Wanderley Luxemburgo.
Segundo documentos obtidos pela revista, o técnico
deixou de declarar à Receita
Federal um total de R$ 2,83
milhões que foram depositados em sua conta.
No início do mês passado,
a Folha revelou que o técnico havia sonegado ao Fisco,
entre 1993 e 1997, cerca de
R$ 3 milhões. Luxemburgo
já havia sido autuado em R$
1,4 milhão.
"Veja" também publica
que o treinador recebeu depósitos vultosos -de até R$
400 mil- de origem desconhecida. Mostra ainda que
em 1997 Luxemburgo recebeu um cheque de Renato
Duprat Filho, presidente da
Unicór (ex-patrocinadora
do Santos), no valor de R$
179 mil.
O mesmo extrato mostra o
depósito de R$ 50 mil de
Eduardo Sakamoto, empresário de futebol especializado em transações para clubes japoneses.
Os depósitos, no entanto,
não provam que Luxemburgo teve lucro com a indicação de jogadores.
Mas não é apenas em relação ao Fisco que o treinador
tem problemas extracampo.
Luxemburgo terá que dar
explicações à Polícia Federal
no inquérito que apura se ele
cometeu crime de falsidade
ideológica.
A PF investiga denúncia,
feita pela revista "Época", de
que o treinador adulterou
certidão de nascimento para
jogar futebol.
Mais novo, teria nascido
em 1952, e não em 1955, poderia continuar defendendo
a seleção em torneios com limite de idade.
Luxemburgo só admite ter
cometido crime de sonegação fiscal. Em relação à participação na venda de atletas e
de adulteração de documentos, alega ser inocente.
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