São Paulo, segunda-feira, 01 de outubro de 2007 |
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CIDA SANTOS A surpresa e a decepção
AS DUAS grandes interrogações hoje do vôlei vêm da Europa. Uma delas é a surpreendente Espanha, que ganhou pela primeira vez um Europeu masculino e vai à Copa do Mundo. A outra é a Itália, que tem colecionado tropeços e pode até ficar fora da Olimpíada. A Espanha será o enigma da Copa do Mundo, em novembro, no Japão. Será que tem time para repetir a façanha do Europeu, torneio em que foi campeã invicta e bateu a favorita Rússia na final em plena Moscou? Para ter idéia do tamanho da surpresa até o presidente da federação espanhola, Agustín Martin, disse que está com um "bendito" problema: terá que mudar o calendário de seu Nacional já que, segundo ele, "não era uma previsão realista a Espanha se classificar". No time titular, todos são velhos conhecidos, só que desta vez jogaram muito. Só dois têm menos que 30 anos: Israel Rodriguez, 26, e Garcia Torres, 27. Os irmãos Falasca estão há anos na seleção. Guillermo Falasca, 30 anos e 2,00 m, foi a estrela da final -marcou 30 pontos. Outro destaque foi um velho conhecido: o central José Luis Molto, 32 anos e 2,06 m. Foi o melhor bloqueador do Europeu. Entre os 12, está até veterano atacante Rafael Pascual, 37 anos. O técnico é o italiano Andréa Anastasi, que há quatro anos foi dispensado da seleção italiana. Já na Itália a pergunta é: Por que Gian Paolo Montali continua no comando da seleção? Nos dois últimos anos, o time só colecionou tropeços: nas duas últimas Ligas Mundiais, não se classificou para a fase final, terminou o Mundial em quinto e no último Europeu ficou em sexto. No ano passado, houve até um movimento de jogadores da seleção pedindo a demissão do técnico. A diretoria da Liga de Clubes da Itália também tem pedido a saída de Montali. Mas o presidente da federação italiana, Carlo Magri, insiste em manter a comissão técnica. Fora da Copa do Mundo, a Itália tem uma chance de ir à Olimpíada: disputar um dos três pré-olímpicos europeus. Terá grandes rivais como França, Polônia e Sérvia. Bulgária, Rússia e Espanha vão à Copa do Mundo, mas quem não se classificar também jogará os pré-olímpicos.
RIVAIS NO FEMININO
ITALIANO
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