Mais um Fittipaldi

"OUTRA COISA legal pra gente conversar é sobre meu neto... Ele estreou na Nascar no fim de semana, em Charlotte, acredita?"
E como não embarcar no papo com aquele avô tanto coruja como jovem, as famosas costeletas ainda lá?
E os olhos de Emerson brilhavam a cada detalhe que contava sobre Pietro, 14, que no domingo correu numa categoria escola da Nascar. "Eram 15 pilotos. Ele largou em oitavo e chegou em sétimo. Tá ótimo!"
A conversa continua, e vai para outras áreas.
Emerson fala de Alonso ("hoje, o mais talentoso da F-1"), de Hamilton ("abusa da sorte"), de Massa ("estava cedo para fazer o que fizeram em Hockenheim").
Assume um ar contrito ao lembrar da primeira vitória na F-1, que completará 40 anos na quinta-feira. Porque um elemento importante na conquista foi a morte do amigo Rindt, em Monza. E sorri com a lembrança de Chapman jogando a boina para o alto: "Aquele gesto que o vi fazendo tantas vezes... Naquele dia foi pra mim!".
Na hora de ir embora, engata de novo no papo sobre Pietro. "No grid, veio um piloto que estava do lado dele, quase com o dobro da altura, desejar boa sorte. Foi muito engraçado."
Vai embora sorrindo o mesmo sorriso de 40 anos atrás. Viva, Emerson.

F-1
NA BRIGA

Antes de Hockenheim, Alonso era o quinto colocado no Mundial, a 47 pontos do líder, Hamilton. Cinco provas depois, é o vice-líder, a 11 pontos de Webber e pilotando soberbamente. Uma reação consistente, que catapulta o espanhol ao posto de forte candidato ao título. Só não dá para usar o adjetivo "admirável" porque lembramos de como tudo começou...

INDY
NA BRIGA?
Antes da sequência final de ovais, Power tinha 59 pontos sobre Franchitti. Três provas depois, a vantagem é de 12 pontos. Se o escocês mantiver a média de descontar 15 pontos por etapa, será campeão amanhã, em Homestead, um oval. Power confia na estrutura de primeira linha da Penske e na proteção dos companheiros de equipe. Mas pode não ser suficiente.


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