São Paulo, terça-feira, 01 de dezembro de 2009

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Hipismo e triatlo evitam pedir verba

DA REPORTAGEM LOCAL

O discurso de falta de verba para alavancar o esporte está na boca dos principais dirigentes do país. Com a Lei Piva como principal, e às vezes única, fonte de recursos, as entidades dizem que os valores não são suficientes.
Duas confederações, porém, parecem caminhar em sentido contrário.
A entidade que controla o hipismo diz que montante recebido é suficiente. Neste ano, o comitê olímpico lhe deu R$ 1,8 milhão.
"No hipismo o que é caro é o cavalo e sua manutenção [que ficam por conta do competidor]", explica Carlos Galvão, diretor técnico da confederação.
Hoje a entidade diz ter 15 cavaleiros de ponta para provas de salto. Com boas montarias, têm chances de medalhas internacionais.
A preocupação é desenvolver atletas para o adestramento e o Concurso Completo de Equitação.
"O COB sempre nos ajuda e com a lei temos verba suficiente até mesmo para o transporte dos animais", completa Galvão.
Bem menos elitista, o triatlo diz carecer de mais recursos, mas não pede aumento da Lei Piva.
"Como sabemos que não vamos receber muito mais, estamos criando um plano para atrair a iniciativa privada. Nossa preocupação é ficarmos cada vez mais independentes do COB", diz o superintendente Roberto Menescal.
Neste ano, o triatlo ganhou R$ 1,2 milhão e perdeu o principal patrocinador. "Estamos buscando novo parceiro e terminando novo plano comercial", diz Menescal. (JEM e ML)


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