São Paulo, sexta-feira, 02 de janeiro de 2004

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PAINEL FC

Ou um...
A transferência de Ricardinho para o Santos não foi descartada na Vila Belmiro. Tudo depende do futuro de Renato. Se o volante seguir no clube, o são-paulino não tem vez. Caso saia, Ricardinho poderá voltar a vestir uma camisa alvinegra. A questão está nas mãos de Leão. Rubens Pozzi, empresário do meia, já conversou com a cúpula santista.

...ou outro
No Corinthians, o retorno de Ricardinho divide opiniões entre os três vices de futebol. Francisco Papaiordanou e Roque Citadini são favoráveis. Andrés Sanchez é contra. No Parque São Jorge, paira a certeza de que o jogador só espera resolver suas pendências financeiras com o São Paulo para procurar o clube.

Redução drástica
Tanto o Santos como o Corinthians acreditam que Ricardinho (cujo salário no Morumbi é de R$ 160 mil mensais, fora luvas) toparia se enquadrar no teto salarial vigente nos clubes -R$ 80 mil, em ambos os casos.

Quem tem pressa...
Diferentemente dos outros clubes grandes de São Paulo, que anteciparam as contratações e já têm seus elencos quase fechados para a temporada, o Palmeiras diz não ver necessidade para tanta antecedência.

...come cru
Para sustentar sua tese, o diretor de futebol do clube, Mário Gianini, conta que restaram no elenco palmeirense, ao final da última temporada, só cerca de dez atletas do inchado grupo que fez a pré-temporada.

Passarela
A Siemens, nova patrocinadora do Cruzeiro, irá estrear sua marca na camisa no domingo, quando o time abre sua participação na Copa São Paulo de juniores, contra o Juventus, em Osasco. O modelo, porém, será o mesmo de 2003. O novo desenho só será lançado no Estadual de Minas, no fim do mês.

No Brasil
Às vésperas de estrear na TV aberta no país, Nenê já sabe que terá novo evento oficial da NBA em solo nacional. Em junho, virá ao país para uma clínica de basquete para 50 jovens talentos garimpados na América do Sul. Entre os astros da liga que podem viajar com ele estão Ginóbili (ARG) e Turkoglu (TUR).

De volta a Brasília
O presidente Lula quer receber Marilson dos Santos, vencedor da São Silvestre, e Rômulo Wagner, segundo colocado, na semana que vem. Lula disse que a vitória "proporcionou grande alegria ao povo brasileiro". Marilson, que é de Brasília, deve seguir para o DF até amanhã.

O penetra
Durante a entrevista coletiva após sua vitória, o campeão viveu uma situação inusitada. Um torcedor, sem credencial, pegou o microfone e discursou homenageando Marilson. Até Zequinha Barbosa, presente na sala, foi elogiado pelo anônimo, que antes de expor suas idéias ainda caiu no colo de uma repórter.

Apagão
As entrevistas da prova foram feitas num cinema desativado da avenida Paulista. Só que depois da disputa feminina, com as atletas já prontas para ouvir as questões, as luzes continuavam apagadas, para o desespero de fotógrafos e cinegrafistas.

Torre de Babel
A queniana Margaret Okayo, vencedora da corrida, teve um trabalho extra depois da prova: traduzir as perguntas feitas a sua colega Deborah Mengich, que não domina o inglês.

Numa fria
Diferentemente do que faz sempre que luta nos EUA, Popó não retornará imediatamente ao Brasil após seu desafio pelo título dos leves, amanhã à noite. O baiano vai dar uma esticada para aprender a esquiar, voltando ao país somente no dia 8.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Popó, ao ser questionado se dará revanche a Joel Casamayor, a quem bateu em 2002:
- Você gostaria de pegar um cara que dá cabeçadas, abre um corte na sua cara e depois tem que dar 45 pontos para fechar?

CONTRA-ATAQUE

Pior do que queniano

Apontado como o favorito do Brasil para ganhar a São Silvestre, Marilson dos Santos exalava calma em todas as suas entrevistas. Em nenhum momento demonstrou irritação com o excesso de responsabilidade que pesava sobre as suas costas.
Antes de prova paulistana, o fundista apenas dizia que estava bem preparado, mas que qualquer um poderia sair com a vitória, especialmente os quenianos Martin Lel e Robert Cheruiyot.
Ontem, porém, quando foi receber a premiação pela vitória na tradicional corrida de rua, Marilson confessou que nem havia conseguido dormir à noite por causa da agitação pela vitória. Um repórter perguntou, então, o que o tirava do sério.
- Os repórteres. As cobranças deles são piores do que as disputas com os quenianos, que duram 40 minutos, confessou.


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