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São Paulo, domingo, 02 de fevereiro de 2003

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Cartola auxilia base do governo

DA REPORTAGEM LOCAL

Já que mudou de idéia e prepara-se para um novo mandato, Ricardo Teixeira terá em Brasília, nos próximos quatro anos, aliados com papel de destaque no novo quadro político do país que receberam doações da CBF na campanha eleitoral de 2002.
Na coligação que elegeu Lula para a Presidência, dois políticos contaram com ajuda da entidade que controla o futebol brasileiro.
Eleito senador pelo PT do Mato Grosso do Sul, Delcídio Amaral Gomes recebeu um cheque de R$ 100 mil da CBF para fazer sua campanha no ano passado.
Durante a campanha, Gomes, que é muito ligado ao governador de seu Estado, Zeca do PT, deu uma bandeira de seu partido a Teixeira, que levou a Copa do Mundo conquistada na Ásia para ser exposta em Campo Grande.
No PL, a principal organização da bola também apostou em um candidato vencedor.
O Bispo Rodrigues, reeleito para um novo mandato de deputado federal pelo Estado do Rio e um dos principais líderes dos liberais, também levou R$ 100 mil da CBF para sua campanha. Esse valor representa praticamente um terço de todo o dinheiro arrecadado por ele, que é da Igreja Universal do Reino de Deus.
Em alguns casos, políticos ajudados pela CBF começam o novo governo em baixa. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que recebeu R$ 100 mil, deixou de tentar a presidência do Senado com a interferência do PT. (PC E MSK)


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