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Cartola auxilia base do governo
DA REPORTAGEM LOCAL
Já que mudou de idéia e prepara-se para um novo mandato, Ricardo Teixeira terá em Brasília,
nos próximos quatro anos, aliados com papel de destaque no novo quadro político do país que receberam doações da CBF na campanha eleitoral de 2002.
Na coligação que elegeu Lula
para a Presidência, dois políticos
contaram com ajuda da entidade
que controla o futebol brasileiro.
Eleito senador pelo PT do Mato
Grosso do Sul, Delcídio Amaral
Gomes recebeu um cheque de
R$ 100 mil da CBF para fazer sua
campanha no ano passado.
Durante a campanha, Gomes,
que é muito ligado ao governador
de seu Estado, Zeca do PT, deu
uma bandeira de seu partido a
Teixeira, que levou a Copa do
Mundo conquistada na Ásia para
ser exposta em Campo Grande.
No PL, a principal organização
da bola também apostou em um
candidato vencedor.
O Bispo Rodrigues, reeleito para um novo mandato de deputado federal pelo Estado do Rio e
um dos principais líderes dos liberais, também levou R$ 100 mil
da CBF para sua campanha. Esse
valor representa praticamente
um terço de todo o dinheiro arrecadado por ele, que é da Igreja
Universal do Reino de Deus.
Em alguns casos, políticos ajudados pela CBF começam o novo
governo em baixa. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que
recebeu R$ 100 mil, deixou de tentar a presidência do Senado com a
interferência do PT.
(PC E MSK)
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