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São Paulo vai a Limeira e vê complô
MARÍLIA RUIZ
DA REPORTAGEM LOCAL
O local do jogo de hoje, contra a
Inter de Limeira, às 11h. Esse é o
problema do São Paulo, que estava sem um único desde que goleou o Juventus na quinta-feira.
Nem os dirigentes nem o técnico Oswaldo de Oliveira queriam
jogar com a Inter fora de casa.
"Esquisita" e "parcial" foram os
adjetivos dos são-paulinos para a
tabela. Eles criticaram também o
horário da partida contra a rival, o
segundo pior time do Grupo 2,
que perdeu por 6 a 0 para a Portuguesa Santista na última rodada.
"É claro que não estou gostando
de jogar contra eles [Inter" fora,
enquanto, no Morumbi, jogamos
com o Juventus e com o Santo
André", afirmou o treinador, que
escalará os mesmos 11 titulares
que entraram contra o Juventus.
"Não é esquisita uma tabela que
nos põe para jogar com a Inter,
com o Paulista e com o Santos fora de casa? Nossos mandos são
contra o Juventus, contra o Santo
André, ambos em campo neutro
no Morumbi, e contra a Portuguesa Santista. Por quê?", disse o
diretor de futebol do clube, Carlos
Augusto Barros e Silva.
Já os jogadores arrumaram outra preocupação: o horário. Kaká,
herói da vitória que redimiu a
equipe, foi o porta-voz da decepção dos atletas com a "constância" que o time foi escalado para
jogar nas manhãs no domingo
-duas vezes, mais do que os outros times grandes.
"Todo mundo sabe que é complicado jogar às 11h. E nós vamos
jogar de novo. Fazer o quê?", reclamou o meia, que pediu "rapidez" aos companheiros para que
não percam o "crédito".
"O crédito que ganhamos por
causa da vitória sobre o Juventus
acaba domingo [hoje]. Aprendemos [contra o Juventus] que o
campeão é o que corre mais. Não
podemos parar", ensinou Kaká.
Os problemas da Inter são
maiores. Sofreu uma goleada na
estréia e tem um técnico "importado", que enfrenta problemas
com o visto de trabalho.
Após o vexame contra a Portuguesa Santista, a Inter viu sua parceria com a empresa do grupo italiano RI do Brasil abalada.
Isso porque, além da derrota, o
time ficou sem o técnico italiano
Giuseppe Pallaviccine por ele não
ter autorização para trabalhar no
país -o treinador possui apenas
visto de turista e só pode assistir
ao jogo das arquibancadas.
"Tanto a Inter quanto a RI podem rescindir o contrato [assinado em 15 de dezembro e válido
por cinco anos"", declarou o presidente do clube, Francisco José
Soares Júnior.
Com a Folha Campinas
NA TV - Record ou SBT,
dependendo de decisão
judicial, às 11h, ao vivo
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