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São Paulo, domingo, 02 de fevereiro de 2003

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São Paulo vai a Limeira e vê complô

MARÍLIA RUIZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O local do jogo de hoje, contra a Inter de Limeira, às 11h. Esse é o problema do São Paulo, que estava sem um único desde que goleou o Juventus na quinta-feira.
Nem os dirigentes nem o técnico Oswaldo de Oliveira queriam jogar com a Inter fora de casa.
"Esquisita" e "parcial" foram os adjetivos dos são-paulinos para a tabela. Eles criticaram também o horário da partida contra a rival, o segundo pior time do Grupo 2, que perdeu por 6 a 0 para a Portuguesa Santista na última rodada.
"É claro que não estou gostando de jogar contra eles [Inter" fora, enquanto, no Morumbi, jogamos com o Juventus e com o Santo André", afirmou o treinador, que escalará os mesmos 11 titulares que entraram contra o Juventus.
"Não é esquisita uma tabela que nos põe para jogar com a Inter, com o Paulista e com o Santos fora de casa? Nossos mandos são contra o Juventus, contra o Santo André, ambos em campo neutro no Morumbi, e contra a Portuguesa Santista. Por quê?", disse o diretor de futebol do clube, Carlos Augusto Barros e Silva.
Já os jogadores arrumaram outra preocupação: o horário. Kaká, herói da vitória que redimiu a equipe, foi o porta-voz da decepção dos atletas com a "constância" que o time foi escalado para jogar nas manhãs no domingo -duas vezes, mais do que os outros times grandes.
"Todo mundo sabe que é complicado jogar às 11h. E nós vamos jogar de novo. Fazer o quê?", reclamou o meia, que pediu "rapidez" aos companheiros para que não percam o "crédito".
"O crédito que ganhamos por causa da vitória sobre o Juventus acaba domingo [hoje]. Aprendemos [contra o Juventus] que o campeão é o que corre mais. Não podemos parar", ensinou Kaká.
Os problemas da Inter são maiores. Sofreu uma goleada na estréia e tem um técnico "importado", que enfrenta problemas com o visto de trabalho.
Após o vexame contra a Portuguesa Santista, a Inter viu sua parceria com a empresa do grupo italiano RI do Brasil abalada.
Isso porque, além da derrota, o time ficou sem o técnico italiano Giuseppe Pallaviccine por ele não ter autorização para trabalhar no país -o treinador possui apenas visto de turista e só pode assistir ao jogo das arquibancadas.
"Tanto a Inter quanto a RI podem rescindir o contrato [assinado em 15 de dezembro e válido por cinco anos"", declarou o presidente do clube, Francisco José Soares Júnior.


Com a Folha Campinas

NA TV - Record ou SBT, dependendo de decisão judicial, às 11h, ao vivo



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