|
Texto Anterior | Índice
CORTADA
Terra de gigantes
CIDA SANTOS
Na luta por uma vaga nas semifinais da Superliga, os favoritos levaram a melhor na primeira rodada do octogonal.
Olympikus, Ulbra-Diadora, Banespa e Report/Suzano derrotaram seus adversários. Mas o
grande destaque foi o atacante
Gílson, do Ulbra. Acredite se
quiser: no jogo contra o Lupo-Náutico, ele marcou 28 pontos e conseguiu 26 vantagens.
Sabe lá o que significa isso?
Na vitória por 3 a 2 do Ulbra,
Gílson foi responsável pela pontuação de quase dois sets. Desses 28 pontos marcados, 25 foram de ataque e contra-ataque.
Na fase de classificação, Gílson
também foi o maior pontuador,
com 277 pontos, uma média de
mais de 12 por partida. Um
lembrete: Gílson não foi convocado para a seleção de Radamés Lattari.
Dos jogos do octogonal, os
confrontos Report x Try On e
Lupo-Náutico x Ulbra foram os
mais disputados. Na somatória
dos pontos dos cinco sets, o Ulbra marcou 76, contra 70 do
Náutico.
No outro confronto, a diferença de pontos entre dois times
nos cinco sets foi ainda menor:
o Report fez 81 pontos, e o Try
On, 80.
Já o Banespa, dos gigantes
Gustavo e Roim, passou fácil
pelo Philco: 3 a 0. O que chamou a atenção foi o levantador
Toni, de 1,94 m. Ele entrou no
lugar de Leandro, no segundo
set, e não saiu mais da quadra.
No vôlei de praia, Shelda e
Adriana Behar deram um show
de saque e venceram a dupla
australiana na etapa Rio do
Circuito Mundial.
Sem a badalação que cerca
Jacqueline/Sandra e Adriana/Mônica, elas vêm ganhando
tudo desde o ano passado. São
as atuais campeãs mundiais e
bicampeãs brasileiras.
O legal dessa dupla é que ela
contraria toda a lógica física.
Em um esporte cada vez mais
comandado por gigantes, a cearense Shelda, com 1,65 m, mostra que ainda há espaço no vôlei para baixinhas talentosas.
Texto Anterior | Índice
|