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Hepatite afasta cinco jogadores do Inter
FELIPE BÄCHTOLD
DA AGÊNCIA FOLHA
O surgimento de casos de hepatite do tipo A entre jogadores
levou o Internacional a afastar
cinco atletas da equipe.
A doença já foi confirmada
no volante Maycon, que está internado em um hospital de
Porto Alegre, e no lateral Ramon. Um fotógrafo que trabalha para o clube também foi
diagnosticado com hepatite A.
Outros três atletas têm suspeita da doença: o volante Edinho e os goleiros Renan -que
já chegou a ser convocado à seleção olímpica- e Muriel.
O prazo para a recuperação
dos jogadores que contraíram a
hepatite A é de no mínimo duas
semanas, de acordo com o clube. Segundo o Inter, os atletas
afastados passam bem e estão
em repouso. Jogadores e funcionários foram vacinados contra a doença nos últimos dias.
A Vigilância Sanitária de Porto Alegre inspecionou anteontem o estádio Beira-Rio e diz
não ter encontrado problemas.
A hepatite A costuma se disseminar em ambientes sem higiene ou saneamento básico.
Segundo o órgão, não há um
aumento de casos da doença na
cidade. Técnicos da Vigilância
Sanitária devem entrevistar
atletas do time para identificar
a origem dos casos. Há a possibilidade de a doença ter sido
contraída em viagens do time.
A equipe gaúcha joga a Copa
do Brasil, na qual pegou clubes
de Santa Catarina e da Paraíba,
e o Campeonato Gaúcho.
A hepatite A é o tipo menos
nocivo da doença. O vírus é
transmitido por via oral ou
através de água e alimentos
contaminados. A moléstia, uma
inflamação no fígado, provoca
icterícia (pele amarelada).
Apenas 1% dos casos evolui
para um tipo agudo de hepatite.
Em 2006, foram registrados 19
mil casos da doença no Brasil,
com 72 mortes, segundo o Ministério da Saúde.
O Internacional volta a campo no sábado contra a Ulbra,
pelo Gaúcho, em Porto Alegre.
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