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Palmeirenses sentem revés e evitam assédio
TONI ASSIS
ENVIADO ESPECIAL A RECIFE
A eliminação na Copa do Brasil às vésperas da final do Paulista não estava nos planos. E a
forma como aconteceu -goleada de 4 a 1 com gritos de olé da
torcida do Sport- deixou tenso
o ambiente entre os jogadores
do Palmeiras após o vestiário.
Na saída para o ônibus, os
atletas saíram cabisbaixos.
Ninguém parou para as entrevistas. Coube ao técnico Vanderlei Luxemburgo, visivelmente irritado, encarar as perguntas pela derrota.
"Perdemos o jogo. Não jogamos bem. Respondi?", falou o
treinador, que preferiu enfatizar o clima hostil que cercou o
time na chegada ao estádio.
"A vitória foi incontestável.
Mas o vandalismo antes do jogo
foi uma coisa que não dá para
aceitar." Um rojão foi atirado
contra o ônibus que levou a delegação palmeirense para a Ilha
do Retiro e quebrou um vidro.
Ontem, para evitar o assédio
da imprensa e da torcida, o clube adiantou o vôo da delegação
com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em
São Paulo. Das 19h45, horário
anteriormente previsto para a
chegada, o elenco desembarcou
por volta das 16h20 na capital.
O time treina hoje, às 16h, no
CT. Léo Lima, lesionado, é o
único desfalque para a final.
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