São Paulo, domingo, 02 de junho de 2002

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Comissão técnica tem bigode como marca registrada

DOS ENVIADOS A ULSAN

O estilo Luiz Felipe Scolari na seleção brasileira já tem sua marca fashion, o bigode.
O treinador gaúcho, seu auxiliar, Flávio Teixeira, o Murtosa, o administrador da seleção, Américo Faria, o responsável pela segurança, coronel Castelo Branco, e até os massagistas, Robertinho e Jorginho, ostentam fartos bigodes.
Desde 1962, quando Aymoré Moreira conduziu o time à conquista da Copa no Chile, o Brasil não tinha um técnico de bigode num Mundial.
"Uso bigode desde os 20 anos", disse Scolari, que considera o visual sagrado.
Murtosa também começou a usar bigode na juventude. "Acho que foi aos 17. Faz tanto tempo que nem lembro direito", diz ele, que é oriundo de uma família de portugueses. É do auxiliar o maior bigode da seleção, negro de denso. "Acho bonito, acho que fica bom."
Américo Faria incorporou o bigode a seu visual no início dos anos 80, quando foi trabalhar no Oriente Médio. "No mundo árabe, o bigode é sinônimo de poder, além disso, gostei da minha imagem. Não pretendo raspar", disse ele.
Na cúpula da comissão técnica, o único sem bigode é o coordenador Antônio Lopes, que tem se mantido mais alheio às decisões.
No time, o bigode não quer dizer muita coisa. Entre os 23 jogadores apenas Vampeta usa bigode. Ele está na reserva.
Diz o ditado que "esperto é gato, pois já nasce de bigode". Se ele for verdadeiro, Scolari e sua turma vão dar nó nos adversários. (FV, FM, JAB E SR)

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