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São Paulo, segunda-feira, 02 de junho de 2003

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Santos não se acomoda, vence o São Paulo e, como o Paraná, que goleou o Flamengo, brilha na rodada que viu a invencibilidade dos mandantes

Nacional fecha porta para visita

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

Em casa, quem manda sou eu.
Na 11ª rodada do Brasileiro não houve vez para os visitantes. Foram dez vitórias dos mandantes e dois empates. Uma outra rodada do Nacional, a 9ª, também não registrou triunfo de visitantes, mas essa contou com seis empates.
Algumas goleadas dão bem o tom do que foi o fim de semana: Paraná 6 a 2 no Flamengo em Curitiba, e Corinthians 4 a 0 no Vitória em São Paulo. A média de gols da rodada, aliás, foi a mais alta do Nacional: 3,67 (2ª e 4ª rodadas também tiveram essa média).
Os únicos donos da casa que não venceram no final de semana foram a Ponte Preta e o Vasco -São Caetano e Atlético-MG, respectivamente, aliviaram um pouco o vexame dos forasteiros ao assegurarem igualdades.
O primeiro Nacional por pontos corridos registra até agora 56,1% de vitórias dos anfitriões. Como não há mata-mata, em tese é muito mais importante agora não perder pontos dentro de casa.
Os quatro primeiros na tabela cumpriram à risca esse objetivo. Cruzeiro, Inter, Santos e Corinthians aproveitaram o apoio de suas torcidas e saíram todos com três pontos ""obrigatórios".
O primeiro clássico paulista foi vencido pelo proprietário da Vila Belmiro. O São Paulo desceu a serra para ser batido por 3 a 2.
Os dois últimos colocados na tabela, Goiás e Paysandu, tiveram a infelicidade de jogar fora de casa no fim de semana -dois clubes são rebaixados neste ano.
Se algumas derrotas de visitantes foram doídas pelos elásticos placares, outras marcaram pelas viradas. Guarani e Goiás saíram na frente de Coritiba e Bahia, respectivamente, mas cederam diante da força dos locais.
A viagem de volta para casa será dura para muitos dos atletas que jogaram fora de casa. Os goleiros Júlio César, do Flamengo, e Rogério, do São Paulo, cometeram falhas em momentos cruciais das derrotas de seus times.
Outro são-paulino, o lateral-direito Thiago, cometeu pênalti infantil no alçapão santista e deverá guardar o lance em sua memória ainda por um bom tempo.
Alguns treinadores que perderam fora de seus domínios também estão com cargo ameaçado. Tite, que perdeu outra com o Grêmio (1 a 2 diante do Figueirense), é um dos cotados a sair.
Nelsinho, do Flamengo, já levou de 7 a 1 do Vasco em São Januário quando treinava o São Paulo e apanhou de 4 a 1 do Atlético-PR na rodada passada do Brasileiro, também em Curitiba. A goleada de 6 a 2 que levou no Paraná foi a terceira maior de sua carreira no Nacional, mas ele se segura na Copa do Brasil -seu clube faz a final com o Cruzeiro.
Todos os visitantes que saíram frustrados do final de semana têm um consolo. Os 12 serão mandantes na próxima rodada.
E outra: agora tem segundo turno. Ou seja, haverá jogo de volta.



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