São Paulo, sexta-feira, 02 de junho de 2006

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Painel FC

Ricardo Perrone
@ - painelfc.folha@uol.com.br

Cabine privada

Na clausura da concentração na pequenina Weggis, os jogadores solteiros da seleção brasileira arrumaram uma maneira apimentada de se divertir sem ter que sair do hotel ou burlar os horários estabelecidos pela comissão técnica. Basta um computador, uma webcam e uma lista de endereços eletrônicos de algumas amigas, que, na intimidade, eles chamam de marias-chuteiras. Trocam mensagens com as moças, pelo messenger, até convencê-las a fazer um striptease on-line. A maioria das tentativas é bem-sucedida.

Bafômetro. Enquanto outros atletas fazem diários da Copa em seus sites, Kaká contará sua rotina na página do refrigerante da AmBev, que patrocina a seleção. Por contrato, ele não pode ser vinculado à cerveja da companhia. Sua religião não permite.

Fora do baralho. Carlos Alberto Parreira diz que um dos motivos para deixar Júlio Baptista longe da seleção é a peregrinação dele por várias posições. Para o treinador, um curinga não brilha em nenhum setor. O jogador, que tem atuado como volante no Real Madrid, poderia ser a opção para a vaga de Edmílson, cortado anteontem.

Compacto. Parreira convidou anteontem um grupo de colunistas para jantar, praticamente no mesmo horário do amistoso entre Suíça e Itália. Os convidados pediram adiamento do encontro. Queriam assistir ao amistoso, mas não foram atendidos. O técnico viu só o começo. Sua comissão observou os possíveis adversários do Brasil.

Professor Zé. A reportagem do jornal suíço "Blick", que mostrou os jogadores do Brasil numa boate de Lucerna, errou. Trocou o primeiro nome do técnico da seleção. Chamava-o de José Parreira.

Para as paredes. A cartilha distribuída aos jogadores da seleção os obriga a usar uniforme com os logos dos patrocinadores da Confederação Brasileira de Futebol o tempo inteiro, exceto nos dias em que estiverem de folga. A regra vale inclusive para os momentos na concentração, longe das câmeras.

Paz. A diretoria do São Paulo diz ter em estágio adiantado um acordo para receber parte dos R$ 4 milhões que cobra da CBF referentes a salários de jogadores do clube convocados pela seleção numa série de competições, inclusive campeonatos mundiais.

Bola de neve. Os são-paulinos afirmam, porém, que, depois da Copa da Alemanha, farão pressão na entidade para receber na íntegra os salários do volante Mineiro, convocado anteontem, e do goleiro Rogério.

Férias. A decisão de ir à Alemanha torcer pelo Brasil, com Salvador Hugo Palaia, deu dor de cabeça a Affonso della Monica. O convite soou como provocação do presidente palmeirense a seus correligionários, que há tempos pedem a queda do diretor de futebol. Eles acham que, com o time ameaçado de rebaixamento, não é momento para passeios.

Dividida

Que ele continue com a rotina de simplicidade. E que passe isso aos outros, pois vemos excessos


De EMERSON LEÃO , primeiro treinador a chamar o volante Mineiro para a seleção, sobre a convocação do são-paulino


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