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Painel FC
Ricardo Perrone
@ - painelfc.folha@uol.com.br
Cabine privada
Na clausura da concentração na pequenina Weggis,
os jogadores solteiros da seleção brasileira arrumaram uma maneira apimentada de se divertir sem ter
que sair do hotel ou burlar os horários estabelecidos
pela comissão técnica. Basta um computador, uma
webcam e uma lista de endereços eletrônicos de algumas amigas, que, na intimidade, eles chamam de marias-chuteiras. Trocam mensagens com as moças, pelo messenger, até convencê-las a fazer um striptease
on-line. A maioria das tentativas é bem-sucedida.
Bafômetro. Enquanto outros atletas fazem diários da
Copa em seus sites, Kaká contará sua rotina na página do
refrigerante da AmBev, que
patrocina a seleção. Por contrato, ele não pode ser vinculado à cerveja da companhia.
Sua religião não permite.
Fora do baralho. Carlos
Alberto Parreira diz que um
dos motivos para deixar Júlio
Baptista longe da seleção é a
peregrinação dele por várias
posições. Para o treinador,
um curinga não brilha em nenhum setor. O jogador, que
tem atuado como volante no
Real Madrid, poderia ser a opção para a vaga de Edmílson,
cortado anteontem.
Compacto. Parreira convidou anteontem um grupo de
colunistas para jantar, praticamente no mesmo horário
do amistoso entre Suíça e Itália. Os convidados pediram
adiamento do encontro. Queriam assistir ao amistoso, mas
não foram atendidos. O técnico viu só o começo. Sua comissão observou os possíveis
adversários do Brasil.
Professor Zé. A reportagem do jornal suíço "Blick",
que mostrou os jogadores do
Brasil numa boate de Lucerna, errou. Trocou o primeiro
nome do técnico da seleção.
Chamava-o de José Parreira.
Para as paredes. A cartilha distribuída aos jogadores
da seleção os obriga a usar
uniforme com os logos dos patrocinadores da Confederação Brasileira de Futebol o
tempo inteiro, exceto nos dias
em que estiverem de folga. A
regra vale inclusive para os
momentos na concentração,
longe das câmeras.
Paz. A diretoria do São Paulo
diz ter em estágio adiantado
um acordo para receber parte
dos R$ 4 milhões que cobra da
CBF referentes a salários de
jogadores do clube convocados pela seleção numa série
de competições, inclusive
campeonatos mundiais.
Bola de neve. Os são-paulinos afirmam, porém,
que, depois da Copa da Alemanha, farão pressão na entidade para receber na íntegra
os salários do volante Mineiro, convocado anteontem, e
do goleiro Rogério.
Férias. A decisão de ir à Alemanha torcer pelo Brasil, com
Salvador Hugo Palaia, deu dor
de cabeça a Affonso della Monica. O convite soou como
provocação do presidente palmeirense a seus correligionários, que há tempos pedem a
queda do diretor de futebol.
Eles acham que, com o time
ameaçado de rebaixamento,
não é momento para passeios.
Dividida
Que ele continue com a rotina de simplicidade.
E que passe isso aos outros, pois vemos excessos
De EMERSON LEÃO , primeiro treinador a chamar o volante Mineiro para a seleção, sobre a convocação do são-paulino
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