EDUARDO OHATA
CRISTIANO CIPRIANO POMBO
DA REPORTAGEM LOCAL

A partir de hoje a ginástica brasileira irá ostentar seu maior contrato de patrocínio, que lhe pagará o equivalente ao que recebe em um ano de verbas da Lei Piva.
Em Brasília, às 10h, as presidentes da Confederação Brasileira de Ginástica, Vicélia Florenzano, e da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, irão assinar um acordo no qual o banco estatal se compromete a pagar R$ 1,8 milhão à modalidade até o Pan do Rio, em julho de 2007.
A reunião terá a presença, além do ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., de Daiane dos Santos e Daniele Hypólito, as únicas ginastas do país a conquistarem medalhas no Mundial. Elas estarão presentes no DF porque serão agraciadas com patrocínios pessoais da Caixa -esse será o primeiro patrocinador de Daiane desde janeiro.
A confederação recebeu R$ 1.835.912,99 da Lei Piva em 2005 -a CBG utilizou ainda R$ 196 mil referente à preparação ao Pan do Rio.
"É um patrocínio de 13 meses para o masculino e o feminino, que nos dará tranqüilidade para traçar planos para o Pan e os Mundiais. Será possível enviar atletas para os torneios sem nos preocupar se vai sobrar ou faltar dinheiro", diz Eliane Martins, supervisora da CBG.
A ginástica entra no rol de esportes com grandes patrocínios estatais: natação e futsal (Correios), basquete (Eletrobrás), atletismo (CEF), handebol (Petrobras), vôlei e vôlei de praia (Banco do Brasil) e judô (Infraero).


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