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MEMÓRIA
CPIs marcam fase crítica da gestão de dirigente na CBF
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
O mineiro Ricardo Teixeira, 54,
viveu o pior de seus 13 anos à
frente da CBF durante o período
em que duas CPIs no Congresso
investigaram suas contas pessoais
e as da entidade que preside.
Acusado de crimes contra a ordem financeira, evasão de divisas
e sonegação de impostos no relatório do deputado Sílvio Torres
(PSDB-SP), o dirigente chegou a
anunciar que "penduraria a cartola" em 2003.
Justificava sua decisão dizendo
que havia sido vítima de um massacre -principalmente depois de
um Globo Repórter sobre sua
gestão- e que queria se dedicar
mais a sua mulher e a sua filha
mais nova, Antonia, 3.
Os problemas cardíacos que o
acometeram na reta final das
CPIs também contribuíram para
a decisão de não concorrer a mais
um mandato na CBF.
Mas, segundo pessoas próximas ao dirigente, Teixeira voltou
em 2002 a se dedicar com entusiasmo à política no futebol.
Primeiro se empenhou pessoalmente na campanha de Joseph
Blatter à reeleição na Fifa. Com a
vitória do suíço com 70% dos votos, aumentou seu poder na entidade máxima do futebol.
Quem tem conversado com o
dirigente nos últimos dias já não
acredita que a decisão de deixar o
futebol brasileiro seja definitiva.
A conquista do pentacampeonato mundial e a vitória de Blatter
teriam, na opinião dessas pessoas, o poder de fazer Teixeira rever sua posição -mesmo tendo
que responder a processos na
Justiça por supostos atos irregulares em seus 13 anos na CBF.
Segundo seus aliados, Teixeira
acredita que o pior já passou e já
pensa na possibilidade de ficar no
cargo. (FV, FM, JAB E SR)
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