São Paulo, terça-feira, 02 de julho de 2002

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Receita fiscaliza bagagem do time

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A fiscalização da bagagem da seleção brasileira e de sua comitiva será feita pessoalmente pelo secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, no desembarque hoje em Brasília. Quem exceder a cota permitida para compras no exterior terá de pagar impostos sobre o excesso.
Ontem, a assessoria de imprensa da Receita informou que a bagagem dos jogadores, da comissão técnica e de integrantes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) passará por procedimento padrão de triagem.
A Folha apurou que a principal dúvida dos fiscais da Receita é sobre o procedimento para liberar o ingresso da taça de campeão da Copa do Mundo.
Como a posse da taça é temporária, não se sabia se o ingresso seria autorizado por quatro anos ou por um período maior.
Em 1994, quando a seleção brasileira conquistou o tetracampeonato nos EUA, houve excesso de bagagem da seleção e de sua comitiva. A liberação da bagagem sem fiscalização, após pressão da CBF, gerou a abertura de um inquérito na Receita.
Depois disso, apenas 52 dos 102 passageiros que estavam no avião que trouxe a seleção e sua comitiva pagaram excesso de bagagem. O total arrecadado na operação foi de R$ 50.767,83.
Outros 19 integrantes da comitiva declararam à Receita Federal que não deviam o imposto, pois tinham limitado suas compras à cota isenta de US$ 500,00.


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