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Receita fiscaliza bagagem do time
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A fiscalização da bagagem da
seleção brasileira e de sua comitiva será feita pessoalmente pelo secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, no desembarque
hoje em Brasília. Quem exceder a
cota permitida para compras no
exterior terá de pagar impostos
sobre o excesso.
Ontem, a assessoria de imprensa da Receita informou que a bagagem dos jogadores, da comissão técnica e de integrantes da
CBF (Confederação Brasileira de
Futebol) passará por procedimento padrão de triagem.
A Folha apurou que a principal
dúvida dos fiscais da Receita é sobre o procedimento para liberar o
ingresso da taça de campeão da
Copa do Mundo.
Como a posse da taça é temporária, não se sabia se o ingresso seria autorizado por quatro anos ou
por um período maior.
Em 1994, quando a seleção brasileira conquistou o tetracampeonato nos EUA, houve excesso de
bagagem da seleção e de sua comitiva. A liberação da bagagem
sem fiscalização, após pressão da
CBF, gerou a abertura de um inquérito na Receita.
Depois disso, apenas 52 dos 102
passageiros que estavam no avião
que trouxe a seleção e sua comitiva pagaram excesso de bagagem.
O total arrecadado na operação
foi de R$ 50.767,83.
Outros 19 integrantes da comitiva declararam à Receita Federal
que não deviam o imposto, pois
tinham limitado suas compras à
cota isenta de US$ 500,00.
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