São Paulo, sexta-feira, 02 de agosto de 2002

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BOXE

Brasileiro, que luta amanhã, teria de abandonar um de seus cinturões para ser reconhecido como campeão do CMB

Popó quer agora título mais importante

EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL

Acelino Freitas, o Popó, 26, campeão unificado dos superpenas, afirmou reiteradamente esta semana que sua maior ambição é ser campeão pelo CMB (Conselho Mundial de Boxe), mais prestigiosa entidade a dirigir o pugilismo.
Para alcançar esse objetivo, porém, Popó terá, obrigatoriamente, de romper os laços com a OMB (Organização Mundial de Boxe), entidade que lhe propiciou a primeira oportunidade para disputar uma versão de título mundial e pela qual o pugilista brasileiro também nutre um grande apreço.
Amanhã à noite, em Phoenix, no Arizona (EUA), o brasileiro põe em jogo os cinturões da OMB e da Associação Mundial de Boxe contra o nigeriano Daniel Attah.
""Quero ter um título do conselho", disse Popó no início da semana. Posteriormente, durante teleconferência, o brasileiro foi questionado sobre qual sua maior ambição. De novo a resposta foi ""não vou citar nomes, mas quero ganhar um título do conselho".
Depois, disse que poderia ser contra Floyd Mayweather, campeão dos leves do CMB, ou em uma nova unificação superpena.
O técnico Oscar Suarez acrescentou que ""Popó quer lutar por algum título do conselho por este ser um dos mais prestigiosos".
Consultado sobre o assunto, o presidente do CMB, o mexicano Jose Sulaiman disse à Folha que ""apreciaria muito se Freitas lutasse por um título do conselho".
Porém o dirigente afirmou que Popó teria que abandonar o cinturão da OMB para seguir sendo reconhecido como um campeão do CMB. ""Freitas poderia lutar por um cinturão do conselho, mas não reconheceríamos tal luta como uma disputa da OMB. Se ele ganhasse, teria 15 dias para decidir por qual entidade gostaria de permanecer como campeão".
Popó afirmou esta semana que pretende realizar dez defesas pela OMB. Segundo a Folha apurou, Popó considerou ter a bolsa para o combate de amanhã diminuída para não ser destituído pela OMB quando houve dificuldades para negociar a luta com Attah.



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