DO ENVIADO A HANÓI

Para estampar seu escudo na camisa das seleções masculina e feminina na Olimpíada, a CBF tem como última esperança a Fifa. O Comitê Olímpico Internacional confirmou que vai cumprir o regulamento dos Jogos, que veta o distintivo de federações nacionais no uniforme.
Pelas normas, só o escudo de cada comitê olímpico nacional ou símbolos como a bandeira ou o nome do país são permitidos.
No mesmo dia em que o Brasil olímpico enfrentou o Vietnã, em Hanói, Joseph Blatter, o presidente da Fifa, esteve na cidade para inaugurar um campo com grama artificial financiado por sua entidade.
Blatter afirmou que na segunda-feira, em uma reunião, vai tentar mudar a proibição feita pelo COI.
A CBF diz que espera comunicado da Fifa sobre o assunto. O COB diz que não tem a intenção de colocar sua marca nas camisas da seleção de futebol porque são de um fornecedor diferente. A tendência é usar a camisa com uma bandeira brasileira no lugar do distintivo, mas a Nike não tem esse tipo de material pronto.
Funcionários da empresa que servem a seleção, porém, já entraram em contato com filiais da companhia na China para confeccionar novos trajes.
Blatter disse também que a Fifa fará outra reunião, no final do ano, para estudar a possibilidade de limitar mais a idade para os Jogos -o limite, hoje de 23 anos, poderia ficar em 20. Afirmou ainda não ver motivo para a polêmica da liberação de jogadores com menos de 23 anos pelos clubes. "Isso está definido desde 1988, quando tomamos essa decisão num congresso", disse.
Segundo ele, o cronograma da Copa de 2014, no Brasil, está no prazo. Blatter rechaçou a hipótese de o Mundial de 2010 não ser na África do Sul. "As obras estão no prazo. O único problema lá é a violência, mas isso é problema de todo o mundo.
(PC)

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