DA REPORTAGEM LOCAL

Com seus centros de treinamento divididos por um muro, os técnico de São Paulo e Palmeiras foram cautelosos na preparação das equipes para o clássico.
As estratégias para o duelo ficaram mais no campo teórico. Nem Leão nem Estevam Soares realizaram treinos coletivos.
"É um jogo de vizinhos", declarou Leão, ao justificar o fato de não ter feito o trabalho de simulação. Havia a expectativa de que o coletivo fosse disputado ontem à tarde, mas os jogadores fizeram apenas um "rachão".
No Palmeiras, a situação foi parecida. Nada de coletivos, só o famoso "treino tático".
Embora tenham usado a cautela, as equipes devem entrar com formações parecidas. O São Paulo, no 3-5-2. A dúvida está entre os volantes Alê e Renan, com mais chances para o segundo. O Palmeiras, no "falso" 4-4-2, já que o volante Marcinho atua como um terceiro zagueiro, terá Alceu no lugar do suspenso Magrão.
Os dois, porém, esperam uma partida ofensiva. E apostam em seus alas para "abrir o jogo".
"Se você não tiver alas você não chega", disse Leão. "As duas equipes estão transpirando motivação e alegria ofensiva. Marcaram oito vezes nos últimos dois jogos. Melhor que isso não dá."
"Estamos em um momento em que o empate é ruim. Não temos mais descartes. É um jogo de respostas para as duas torcidas e afirmação no campeonato", afirmou Estevam. (EAR E PGA)


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