São Paulo, segunda-feira, 02 de outubro de 2006

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Alonso mostra desânimo após virada ferrarista

DO ENVIADO A XANGAI

Expressão fechada, claramente desconfortável e desapontado, o espanhol Fernando Alonso parecia querer sair do pódio o mais rápido possível. Ontem, à direita de Michael Schumacher na cerimônia de premiação em Xangai, o espanhol personificava a queda.
"Quase todo o final de semana foi fantástico para nós. Quase tudo funcionou bem. Mas o único momento em que as coisas deram errado foi justamente o mais importante, durante a corrida", disse ele ao fim da prova.
Mais do que derrota, porém, o que mais doía era a perda de uma liderança que ele criou, ampliou e arrastou por 15 etapas -e que chegou a 25 pontos.
"Perdemos uma excelente chance [de aumentar a vantagem] aqui e agora vamos ter que melhorar e tentar ganhar as próximas duas corridas. Às vezes isso é possível, às vezes não."
Segundo ele, não houve como evitar a troca de pneus que o freou. "O cenário era assustador para mais 20 voltas com aqueles pneus, então decidimos trocar. Normalmente, leva quatro ou cinco voltas para aquecer os intermediários e lixar as ranhuras. Hoje [ontem], precisei de oito ou nove para deixar no ponto. Foi muito."
O histórico recente é outro golpe contra o espanhol. Em sete corridas até agora na segunda metade do campeonato, o piloto conquistou, em média, 4,6 pontos por GP. Schumacher, 8,1 pontos.
Nessa tendência, o alemão vencerá com sete pontos a mais, uma desvantagem até humilhante para quem um dia liderou o Mundial de F-1 com tanta banca.0 (FSX)


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