Nas mãos dos outros

É quase unânime a opinião entre os cartolas do Corinthians de que o time precisará de tropeços de Goiás e Paraná para escapar hoje do rebaixamento. Nas palavras de um deles, o Grêmio não está com toda essa bola, mas o difícil é o clube paulista conseguir realizar uma boa partida. E, principalmente, fazer gols. Outro cartola classifica a equipe de muito ruim e ingênua. O sentimento é que, mesmo no caso de se superar e jogar mais do que o adversário, a qualquer momento uma falha individual pode colocar tudo a perder.

Acerto de contas. O Corinthians cobra do Grêmio cerca de R$ 5 milhões que alega ter a receber da venda do zagueiro Nenê, em 2000. Os dois clubes ficaram de conversar depois do Brasileiro.

Fim. Nelsinho está fora dos planos do Corinthians, segundo alguns conselheiros. Alegam que a diretoria diz o contrário para não desmotivá-lo.

Esperança. Aliados de Andrés Sanches suspeitam que o presidente corintiano ainda sonhe em contratar Vanderlei Luxemburgo, apesar de declarar não ter dinheiro para isso.

Azar. Um profundo conhecedor do Inter diz que a sorte do Corinthians não poderia estar em piores mãos. Refere-se ao rancor que os colorados nutrem pelo rival por causa do título brasileiro de 2005.

Sorte. Conselheiros corintianos que conhecem atletas do Inter ouviram deles que parte do elenco quer se vingar de goleada sofrida para o clube de Goiânia em 2006.

Retiro. Enquanto o Corinthians estiver decidindo seu futuro, Alberto Dualib deverá estar num sítio próximo à capital, onde se isolou. Quem falou com o ex-presidente por telefone o sentiu deprimido.

Trinca. Luiz Felipe Scolari terá a companhia de Vanderlei Luxemburgo e Carlos Alberto Parreira na comissão de treinadores que o presidente Lula pretende montar. Vão ajudar na formatação de lei de combate à saída de jovens jogadores do país. Mais dois técnicos serão convidados.

Profecia. O contrato da empresa WL, de Luxemburgo, para prestar consultoria ao Joinville bate com o que seus amigos dizem: se não estiver na seleção, ele já será só dirigente na Copa de 2010.

Pedágio. Se concretizar a venda de Diego Cavalieri para um time europeu, o Palmeiras terá de dar uma porcentagem à Traffic, de J. Hawilla. A empresa detém parte dos direitos econômicos do goleiro.

Cifrão. O são-paulino Juvenal Juvêncio está otimista em relação à chance de o Morumbi receber mais um jogo das eliminatórias. Em conversa com ele na semana passada, no Rio, Ricardo Teixeira concordou que só o Maracanã pode gerar rendas no mesmo nível da arena paulistana.

Classe A. A tese abraçada por são-paulinos é que, além de o Morumbi ser grande, os paulistanos têm dinheiro para pagar ingresso mais caro.

Dividida

"Como um palmeirense pode se envolver na política do Santos? O que ele entende? Qual o interesse dele nisso?"