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PALMEIRAS
Clube testa
preparação de dois anos
da Reportagem Local
Uma boa performance do Palmeiras na Libertadores não será
surpresa alguma.
Ao contrário do Corinthians, que
além de não ter boas experiências
em torneios sul-americanos está
com problemas para manter a
atual comissão técnica, o Palmeiras está se preparando desde 1997
para a competição.
O desejo da Parmalat, que patrocina o time desde 1992, de projetá-lo internacionalmente explica a
contratação de Luiz Felipe Scolari,
especialista em competições "mata-mata" e que já vencera dois importantes torneios sul-americanos
com o Grêmio -a própria Libertadores e a Recopa.
Em 1997, com a derrota na final
do Brasileiro para o Vasco, o projeto teve de ser adiado. No primeiro
semestre de 1998, porém, o time
ganhou a Copa do Brasil e assegurou vaga na Libertadores de 1999.
No segundo semestre, ao contrário do próprio Corinthians, que
ainda não tinha presença garantida no torneio, e do São Paulo, então dirigido por Mário Sérgio, o
Palmeiras não deixou a Copa Mercosul em segundo plano.
A competição, realizada pela primeira vez no ano passado, serviu
como "vestibular" para a participação na Libertadores.
"Até o torcedor entendeu a validade do futebol de resultados. É
com ele que se ganha a Mercosul
ou a Libertadores", disse Scolari,
elogiando o comportamento palmeirense na final contra o Cruzeiro, pela Mercosul. "Eles fizeram
como o torcedor argentino: gritaram do começo ao fim."
Para 99, o meia Jackson, ex-Sport, será a novidade do time, que
ainda tenta a contratação do atacante Fábio Júnior, do Cruzeiro.
Para o meio-campo, Scolari quer
um atleta "estilo Dunga". "Precisamos de um líder", disse.
(JCA)
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