São Paulo, domingo, 3 de janeiro de 1999

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PALMEIRAS
Clube testa preparação de dois anos

da Reportagem Local

Uma boa performance do Palmeiras na Libertadores não será surpresa alguma.
Ao contrário do Corinthians, que além de não ter boas experiências em torneios sul-americanos está com problemas para manter a atual comissão técnica, o Palmeiras está se preparando desde 1997 para a competição.
O desejo da Parmalat, que patrocina o time desde 1992, de projetá-lo internacionalmente explica a contratação de Luiz Felipe Scolari, especialista em competições "mata-mata" e que já vencera dois importantes torneios sul-americanos com o Grêmio -a própria Libertadores e a Recopa.
Em 1997, com a derrota na final do Brasileiro para o Vasco, o projeto teve de ser adiado. No primeiro semestre de 1998, porém, o time ganhou a Copa do Brasil e assegurou vaga na Libertadores de 1999.
No segundo semestre, ao contrário do próprio Corinthians, que ainda não tinha presença garantida no torneio, e do São Paulo, então dirigido por Mário Sérgio, o Palmeiras não deixou a Copa Mercosul em segundo plano.
A competição, realizada pela primeira vez no ano passado, serviu como "vestibular" para a participação na Libertadores.
"Até o torcedor entendeu a validade do futebol de resultados. É com ele que se ganha a Mercosul ou a Libertadores", disse Scolari, elogiando o comportamento palmeirense na final contra o Cruzeiro, pela Mercosul. "Eles fizeram como o torcedor argentino: gritaram do começo ao fim."
Para 99, o meia Jackson, ex-Sport, será a novidade do time, que ainda tenta a contratação do atacante Fábio Júnior, do Cruzeiro.
Para o meio-campo, Scolari quer um atleta "estilo Dunga". "Precisamos de um líder", disse. (JCA)



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