UOL


São Paulo, segunda-feira, 03 de fevereiro de 2003

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Tá frio
A julgar pela corrida às bilheterias, a torcida corintiana ainda não entrou no clima da Libertadores. Pouca gente é vista indo ao Parque São Jorge comprar ingresso para estréia do time na tão cobiçada copa sul-americana, contra o mexicano Cruz Azul, quarta, no Pacaembu. As entradas, à venda desde a quinta, podem ser adquiridas ainda nas lojas de móveis Kolumbus, que patrocina o Corinthians.

Novo manager
A diretoria do Palmeiras anunciou ontem, pouco antes de o time ser humilhado pelo União Barbarense no Parque Antarctica, que vai contar com o reforço, na diretoria do futebol, do ex-repórter de TV Oswaldo Paschoal. O novo manager, tirado do Figueirense, vem para assessorar Sebastião Lapolla.

Para explicar
Dentre as funções de Paschoal está o trato com a imprensa. Sebastião Lapolla era proibido pelo presidente Mustafá Contursi de dar declarações a jornalistas sobre os assuntos de cúpula do Palmeiras. A julgar pelo resultado de ontem, Paschoal vai ter bastante trabalho.

Água
Os integrantes da Liga do Nordeste estão pessimistas. Já admitem que o campeonato da região, que começaria dia 12, pode não sair do papel. É que a Globo insiste que não quer exibir o torneio e, sem o pagamento de R$ 6 milhões pelos direitos de TV, os clubes não têm como realizá-lo.

Só 18
Nem a vitória fácil contra a Inter tirou o mau humor da comitiva são-paulina que se deslocou ontem até Limeira para acompanhar Kaká e cia. Dirigentes e conselheiros do Morumbi chiaram contra o tratamento recebido nas tribunas do estádio rival. "Apenas" 18 lugares foram destinados aos ilustres tricolores.

Pink Panther
Para o conforto dos jogadores do São Paulo, os roupeiros do clube deixam pilhas de toalhas para os atletas se enrolarem ao sair da piscina. Detalhe: todas as toalhas são cor-de-rosa.


Para desempatar
Como Carlos Arthur Nuzman decidiu não votar na disputa entre SP e Rio para ver quem será a candidata brasileira a sede dos Jogos de 2012, o COB criou um sistema de desempate. Já que serão 36 eleitores, caso a votação termine 18 a 18, haveria até duas novas rodadas de votação para ver se alguém muda de voto.

Nas mãos da cúpula
Se persistir a igualdade, a decisão seria dos sete membros principais do COB, entre os quais se inclui João Havelange, que presidiu a Fifa entre 1974 e 1998. Nuzman, que seria o oitavo nome, continua de fora.

Visita do COI
Um dos vice-presidentes do COI, o alemão Thomas Bach estará na sexta-feira no Rio. Fará a doação de um veículo ao COB e depois deve comentar sobre as chances da candidatura de Rio ou São Paulo para sede dos Jogos de 2012.

SP olímpica
Responsável pela pasta de Esporte do governo Alckmin, Lars Grael começará logo a procurar parcerias para modernizar o complexo esportivo do Ibirapuera. Tudo para botar São Paulo na frente da corrida com o Rio pelo direito de ser indicada a cidade candidata do Jogos.

Na passarela
Apesar de o assessor Rodrigo Paiva não confirmar, a mãe de Ronaldo, Sônia Nazário, diz que está tudo certo. Afirma que o filho conseguiu liberação do Real Madrid e poderá, assim, desfilar na Tradição, escola de samba que irá homenageá-lo este ano no Carnaval carioca.

Velho problema
Depois das brigas na final da Copa São Paulo de juniores, a Polícia Militar de SP resolveu promover um encontro com as lideranças das organizadas dos grandes do Estado. O encontro será hoje à tarde, no 2º Batalhão de Choque. Em pauta possíveis medidas para garantir a segurança nos estádios.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Carlos Augusto Barros e Silva, diretor de futebol do São Paulo, escancarando que a guerra das TVs pela transmissão do Paulista não tem atrapalhado só a vida do torcedor.
- Não dá para continuar botando o nosso time em campo sem receber um tostão.

CONTRA-ATAQUE

A derrota do fair play

A seleção da Dinamarca sentiu o gosto amargo da bondade e da esportividade anteontem, quando o time nórdico perdeu por 1 a 0 para o Irã em jogo válido por um torneio internacional em Hong Kong. Três pênaltis foram a chave da pitoresca partida.
O jogo se encaminhava para seu intervalo quando um zagueiro iraniano, dentro de sua área, ouviu um apito vindo da arquibancada, achou que o árbitro havia apontado o final do primeiro tempo e pegou a bola com a mão. O juiz, fazer o quê, deu pênalti.
O capitão dinamarquês Wieghorst conversou com o técnico Morten Olsen, botou a bola na marca do pênalti e, deliberadamente, bateu de chapa, fraco, para fora. O estádio aplaudiu.
Aos 2min da segunda etapa, outro pênalti foi apontado, agora para o Irã. O meia Nekounam, para variar, bateu com intuito de marcar e... marcou.
No finalzinho da partida, com o selecionado nórdico pressionando em busca do empate, um jogador dinamarquês foi derrubado dentro da área iraniana. Pênalti. Mas o árbitro não deu.



Próximo Texto: O que ver na TV
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.