São Paulo, terça-feira, 03 de março de 2009

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Goleiro usa iPod para se dar bem nos pênaltis

DA REPORTAGEM LOCAL

O clube de maior sucesso no futebol mundial na atualidade teve a ajuda de um iPod para conseguir o seu primeiro título no ano. Na conquista da Copa da Liga da Inglaterra anteontem, o goleiro Foster, do Manchester United, contou com o aparelho eletrônico para triunfar na disputa de pênaltis.
A federação inglesa já decidiu que não irá aplicar nenhum tipo de punição a Foster ou ao Manchester United pelo uso da tecnologia na decisão contra o Tottenham -o jogo terminou 0 a 0 e, na disputa de penalidades máximas, o time do técnico Alex Ferguson ganhou por 4 a 1.
Foster assistiu no iPod a cobranças de pênaltis executadas pelos jogadores do Tottenham. Debaixo das traves, defendeu o chute de O'Hara. Só foi vazado uma vez na disputa de pênaltis no mítico estádio de Wembley.
Na Copa da Uefa passada, o Tottenham teve disputa de pênaltis com o PSV. O'Hara cobrou no canto esquerdo do goleiro, e repetiu o canto contra Foster. ""Antes das penalidades, olhei no iPod, com o treinador de goleiros Eric Steele, imagens dos jogadores do Tottenham cobrando. Pesquisei antes, mas isto é uma inovação que fazemos no clube", falou Foster.
Um dos reservas de Van der Sar, Foster, 25, é apontado como um dos melhores goleiros ingleses da nova geração. Estreou no Manchester United em março de 2008 e já alcançou a seleção. No tempo normal contra o Tottenham, Foster fez pelo menos uma grande defesa. Virou herói do atual campeão mundial, europeu e inglês.
""O que aconteceu não foi contra as regras [do futebol]. Então nós não investigaremos o caso", disse, por meio de um porta-voz, a federação inglesa.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, mantém em sua gestão o veto ao uso da tecnologia no esporte. Árbitros e atletas só poderiam ir a campo com os uniformes e instrumentos básicos, como apito e chuteiras.
Ao menos um árbitro inglês, Graham Poll, condenou o uso do iPod no jogo. Segundo ele, o uso do aparelho ""tem o potencial de explorar buraco na lei do jogo", o que deveria ser "encaminhado para análise" da Fifa.


Com agências internacionais

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