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OLIMPÍADA
Prefeitura de Paris prepara protesto para receber tocha
DA REPORTAGEM LOCAL
Não são só ONGs, monges
e ativistas que aproveitam o
percurso da tocha olímpica
pelo mundo para protestar
contra as violações de direitos humanos na China.
Bertrand Delanoe, prefeito de Paris, anunciou que, na
próxima segunda, quando a
capital francesa receberá a
tocha olímpica, a prefeitura
terá uma faixa com os dizeres "Paris defende direitos
humanos no mundo todo".
O bicampeão olímpico de
judô David Douillet disse que
os portadores da tocha usarão um distintivo celebrando
a liberdade de expressão.
Ele não revelou que mensagem que estará na insígnia,
mas antecipou que é "um sinal conhecido por todos".
Do outro lado do Atlântico,
políticos também se agitaram acerca de protestos.
Em Washington, 15 membros da Câmara dos Deputados norte-americanos (republicanos e democratas) pediram que o presidente George
W. Bush desista de comparecer à cerimônia de abertura
dos Jogos, no dia 8 de agosto.
"Compartilhamos das
preocupações pelo Tibete e
outros temas, mas os esforços em proibir a participação
dos EUA nesse evento não
são o melhor caminho para
lidar com eles", respondeu a
porta-voz do Conselho de
Segurança Nacional dos
EUA, Katherine Starr.
Na Índia, Randhir Singh,
secretário-geral da Associação Olímpica Indiana, revelou ontem que, após a Embaixada da China externar
sua preocupação de a tocha
ser alvo de protestos de tibetanos, optou-se por encurtar
o trajeto por Nova Déli, no
dia 17 de abril, em 66%.
Segundo Singh, houve
ameaça de cancelar a passagem pela Índia, se o governo
não garantisse a segurança.
Vivem na Índia muitos refugiados, inclusive o dalai-lama, líder espiritual e político
dos tibetanos no exílio.
Hoje a tocha desembarca
em Istambul, na Turquia.
Com agências internacionais
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