São Paulo, quarta-feira, 03 de maio de 2000
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PAINEL FC Eliminatórias A Conmebol confirmou ontem o jogo Peru x Brasil, em Lima, pelas eliminatórias da Copa, para o dia 4 de junho, como estava previsto. A decisão saiu após o governo peruano marcar o segundo turno das eleições presidenciais para o domingo anterior, 28 de maio. Sonho Mesmo que saia do São Paulo, Vágner pode continuar no futebol paulista. O técnico Oswaldo de Oliveira, do Corinthians, admira seu futebol. Talentoso, mas genioso, Vágner arrumou confusão por onde passou: União São João, Santos, Roma, Vasco e São Paulo. Controle de gastos A ""desestatização" do Araçatuba ajudou no rebaixamento. O Tribunal de Contas do Estado proibiu a prefeitura de repassar verba para a equipe de futebol. A penhora judicial das cotas do time para pagar dívidas trabalhistas e fiscais deixou o time sem dinheiro. Parceria falida Desesperado, o Araçatuba tentou parceria com o italiano Giuseppe Rubullotta, agente Fifa estabelecido na Argentina. Rubullotta foi o empresário que levou os ""gatos" Oliveira e Clayton do Maranhão para o futebol europeu e que quer trazer o polêmico goleiro paraguaio Chilavert para o Flamengo. Tiro pela culatra 1 A motivação dos jogadores da Ponte Preta para o jogo de hoje à noite, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, contra o Vasco, pela terceira fase da Copa do Brasil, atende pelo nome de Eurico Miranda, deputado federal pelo PPB-RJ e vice-presidente do time carioca. Tiro pela culatra 2 O dirigente ameaçou retirar seu time do torneio quando a CBF definiu que seu time jogaria a segunda partida em Campinas, contra um clube "pequeno". Se a tática era desestabilizar a Ponte, que joga pelo empate hoje para passar à próxima fase, deu errado. Castigo... A FPF multou em 50% de suas cotas os árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon por atrasarem em nove minutos o início de Ponte Preta x Corinthians, no último domingo. O atraso permitiu que a Sportv não precisasse cortar a exibição de outro jogo. .... para a obediência O presidente da FPF, Eduardo José Farah, decidiu aplicar a multa para não passar a imagem de subserviente aos interesses das TVs. Mas a ordem de esperar pelo jogo partiu de um funcionário da própria Federação Paulista de Futebol. Lobby pró-CBF O veterano advogado esportivo Valed Perry redigiu anteprojeto de lei federal sobre a Justiça esportiva. O projeto aumenta as atribuições das federações, que poderão mudar os códigos desportivos, nomear comissões disciplinares e terão mais vagas no TJD. Passo atrás Perry quer que o TJD da CBF volte a ter o velho nome (STJD) e poder de apreciar decisões dos TJDs estaduais. Para ele seria a panacéia dos males jurídicos do Brasil. Mas foi o STJD que em 1993 e 1997 deu condição de jogo a Edmundo em duas finais de Brasileiro. Testa-de-ferro O porta-voz de Perry no Congresso, como não poderia deixar de ser, será Eurico Miranda, vice-presidente do Vasco e deputado federal. Mas, se os dirigentes fazem o que querem no futebol, no Congresso a parada é outra. Amor antigo Com desempenho medíocre no Português, o Vitória de Guimarães sonda Paulo Autuori para a próxima temporada. Autuori trabalhou com sucesso no clube até 1994. Depois foi campeão brasileiro em 1995 (Botafogo-RJ) e da Libertadores em 1997 (Cruzeiro). E nada a mais desde então. DIVIDIDA Do jogador de vôlei Carlão, sobre a divisão entre veteranos e novatos na seleção brasileira: - Um grupo ganhou uma medalha olímpica e outro não teve muitas conquistas. Não é que os esteja desmerecendo, mas o Radamés pode juntar os dois e fazer um grande time. CONTRA-ATAQUE Força do hábito Desde que chegou à seleção brasileira, em julho, o meia-atacante Ronaldinho, do Grêmio, vem estreitando laços com o atacante corintiano Edílson. De fato, Ronaldinho só foi para a Copa América porque o técnico Wanderley Luxemburgo cortou Edílson como punição aos malabarismos com a bola que ele fez na final do Paulista. Na última convocação, os dois ficaram no mesmo quarto e animaram-se em saber que jogariam juntos contra o Equador. A descontração, no entanto, acabou com a esquisita história do peso do jogador, que num dia subiu de 73,8 kg para 77 kg. Quando soube que estava barrado do time titular, Ronaldinho mostrou muita contrariedade. Logo depois, Luxemburgo foi informado de que o jogador telefonara a Porto Alegre para falar em deixar a seleção. Luxemburgo, para tirar a história a limpo, invadiu o quarto do jogador, quase berrando: - O que você fez? Mas, antes que esse se mexesse, Edílson pulou da cama e com as mãos juntas, disse: - Não fiz nada! Estou me comportando como um santo! Luxemburgo manteve a seriedade, mas o auxiliar Candinho, atrás dele, riu. E-mail painelfc.folha@uol.com.br Texto Anterior: Outros jogadores punidos também devem retornar Próximo Texto: Vôlei: Campeão da Superliga ratifica tradição familiar Índice |
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