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São Paulo, sábado, 03 de maio de 2003

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PAINEL FC

Nos tribunais
Um grupo de torcedores do Botafogo irá entrar na Justiça contra a diretoria do clube. Ele reclama que, apesar de ter comprado ingressos, não pôde entrar no Caio Martins, anteontem, pois o estádio estava lotado. E o grupo diz que pelo menos dois de seus integrantes levaram bordoadas da polícia e de seguranças do Bota antes de desistirem de tentar entrar.

Questão de número
Segundo a Federação do Rio, o estádio de Caio Martins, onde jogaram Botafogo e Goiás, pela Copa do Brasil, tem capacidade para 8.000 torcedores. Mas anteontem foram vendidos 12 mil bilhetes para a partida.

Tudo pelo social
Tão empolgada ficou a torcida do Paysandu que a diretoria resolveu começar a cobrar ingressos para quem quiser assistir aos treinos do time. O pagamento será 1 kg de alimentos não-perecíveis, que serão doados a instituições de caridade de Belém.

Música x futebol
O Monumental de Nuñez só não esteve mais cheio no confronto entre River e Corinthians porque um setor da arquibancada estava fechado. O motivo: um show da Shakira, cantora colombiana que se apresentaria depois no estádio argentino.

Paliativa
A federação inglesa desistiu de pedir ingressos a seus torcedores para os jogos do ""English Team" fora de casa. Está cansada das confusões causadas pelos hooligans -e das multas e punições que lhe são imputadas pela Uefa. Para os jogos em casa, diz que não há nada a fazer.

Camisa limpa
O Guarani mandou um recado a seus jogadores. Não quer ver mais ninguém tirando a camisa e exibindo mensagens religiosas durante a comemoração dos gols. Acha que, se a mania continuar no futebol, os patrocinadores ficarão cada vez mais longe do esporte.

Contra a parede
Não foram só a comissão técnica e a diretoria que pegaram no pé do corintiano Kléber, expulso contra o River. Os atletas fizeram o mesmo. Deram uma prensa no lateral após o jogo.

Em vão
O que mais os irritou foi o fato de Kléber ter sido o jogador mais orientado a não entrar nas provocações do River. Até vídeo sobre o assunto ele viu. No final, de nada adiantou o trabalho.

Reforço
Maldonado já está inscrito na CBF pelo Cruzeiro. O clube usou a liminar que o jogador obteve no TRT-SP, que o liberou para assinar com qualquer time enquanto discute na Justiça sua relação com o São Paulo.

Diferenças de opinião
O jogador defende que está "livre" porque seu contrato com os paulistas terminou em março. Mas o São Paulo diz que é direito do clube ser ressarcido pela transferência, pois o contrato de Maldonado foi assinado antes da vigência da Lei Pelé.

Reserva aérea
O América-MG, que deveria enfrentar hoje o Vila Nova-GO, só irá jogar mesmo amanhã. É que, segundo a CBF, os goianos não conseguiram passagem para Minas a tempo de jogar hoje no Independência.

Mais um
Roberto Gesta de Melo, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, quer mais um evento internacional para o país, além do GP Brasil, que acontece amanhã, em Belém.

Lobby
O dirigente irá aproveitar a presença de Ruy Cezar, secretário de Esporte do Rio, e José Roberto Gnecco, coordenador da candidatura de São Paulo para os Jogos de 2012, para lançar a idéia. Para ele, a candidata brasileira a sede olímpica ganharia visibilidade se realizasse um meeting internacional.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do lateral Rogério sobre as chances de seu time, o Corinthians, no jogo de volta contra o River Plate:
- O goleiro deles não inspira confiança.

CONTRA-ATAQUE

Faça roupa, não guerra

A divisão mundial em torno da guerra no Iraque provocou estremecimento nas relações entre França e EUA. A condenação do conflito, feita pelo governo francês, não restringiu os choques só ao plano político.
Há dois meses, após ganhar o Torneio de Miami, a norte-americana Serena Williams derrapou em suas declarações.
Na final, a tenista havia vencido sua compatriota Jennifer Capriati. Após a partida, pouco antes de iniciar a entrevista coletiva, Serena ironizou a campanha do país europeu contra a guerra.
- Nós queremos fazer roupas. Não queremos guerra, disse, imitando o sotaque francês.
A frase causou revolta do outro lado do Atlântico. Várias lojas de Paris deixaram de vender camisas da tenista. Uma grife cancelou contrato para vender roupas com a marca de Serena.



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