PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Policiais militares e civis atrapalharam a festa planejada pelo governador Aécio Neves (PSDB) para a noite de ontem no Mineirão. Por meio das suas associações representativas, ocuparam a frente da entrada principal, por onde passaram os convidados.
A intenção dos manifestantes era despertar a atenção dos convidados do governador para que eles soubessem dos "problemas" vividos pela área de segurança pública. Por isso, estenderam faixas em três idiomas (português, inglês e espanhol), reclamando dos salários nas duas corporações e também no Corpo de Bombeiros.
De acordo com o subtenente Gonzáles, um dos representantes das associações dos policiais, as polícias passam por uma "situação de penúria e por isso pedem socorro". Eles aguardam para hoje uma oferta de reajuste salarial.
Na "festa", classificação dada pelo próprio governador, estiveram dirigentes da Fifa, da Confederação Sul-Americana e do Barcelona, da Espanha, entre outros.
Os ministros Agnelo Queiroz (Esportes) Ciro Gomes (Integração Nacional), Nilmário Miranda (Direitos Humanos) e Gilberto Gil (Cultura) também estavam na cabine principal do estádio.
Aécio evitou falar sobre a questão da polícia. "Hoje é Brasil e Argentina", afirmou o governador.


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