São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011

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MOTOR

FÁBIO SEIXAS - fabioseixas.folha@uol.com.br @fabio_seixas

Quando uma vida muda em 9 segundos

J.R. HILDEBRAND é um dos grandes ídolos da história do esporte americano.
Seu reinado começou em 2011, quando, aos 23 anos, venceu as 500 Milhas de Indianápolis, a mais tradicional prova do automobilismo dos EUA. Não foi para menos. Naquele domingo de maio, Hildebrand fez história. Com agá maiúsculo.
Havia 84 anos, desde George Souders, em 1927, que um estreante americano não vencia a corrida. Mais: sua equipe, a Panther, era uma das mais modestas do grid, azarão que vivia batendo na trave. Como se não bastasse, ele carregava o patrocínio da Guarda Nacional, um orgulho do país. Encaixe perfeito com o apelido que tinha desde a Indy Lights: Capitão América.
A vitória deste californiano de Sausalito era tudo o que o esporte a motor dos EUA, àquela altura carente de heróis, precisava. Elemento por elemento.
Nas semanas seguintes, a vida de Hildebrand mudou. Esteve nos principais talk shows da TV americana, foi o apresentador convidado do "Saturday Night Live" e, nos bastidores de uma participação especial num sitcom da moda, conheceu a linda atriz que povoava seus sonhos e com quem viria a se casar seis meses depois.
Seu sucesso atraiu a atenção de patrocinadores fortes, que bancaram sua transferência a outra equipe, então a grande força da Indy. Ele voltou a vencer as 500 Milhas em 2012 e, novamente com apoio de grandes marcas americanas, decidiu tentar a sorte na F-1, categoria que o havia desprezado após teste pela pequena Force India, em 2009.
Após conquistar dois títulos, pendurou o capacete e voltou aos EUA. Hoje vive numa mansão na Califórnia e é dono de uma bem-sucedida equipe na Nascar.

 

Muito deve ter passado pela cabeça de Hildebrand naqueles nove segundos.

F-1
DUAS QUESTÕES

O Conselho Mundial da FIA se reúne hoje para resolver ao menos duas importantes questões. A primeira, a inclusão do GP do Bahrein em outubro, jogando a Índia para 11 de dezembro. Os times são contra, mas Ecclestone quer faturar. A segunda, o regulamento para 2013. Ferrari, Mercedes e Cosworth são contrárias ao plano para o turbo de quatro cilindros.

GP2
UMA LIÇÃO

Companheiros na iSport, Sam Bird e Marcus Ericsson se estranharam no treino em Mônaco. Na corrida do sábado, o sueco ainda deu uma pancada, com direito a incêndio. No início da semana, foram chamados para a sede da equipe, em Norwich, na Inglaterra. Paul Jackson, dono do time, colocou os dois para ajudar os mecânicos nos reparos aos carros.


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