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SAIBA MAIS
Eleição se arrasta por dois anos e já despachou Rio
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando Jacques Rogge
anunciar na próxima quarta a
cidade-sede da Olimpíada de
2012, colocará um ponto final
em uma maratona que se arrasta por dois anos.
Tudo começou no dia 15 de
julho de 2003, prazo final para
que os Comitês Olímpicos Nacionais apresentassem eventuais candidaturas aos Jogos.
Nove locais foram inscritos
no páreo: Havana (Cuba), Istambul (Turquia), Leipzig
(Alemanha) e Rio, além das
cinco que seguem na disputa.
O passo seguinte era restringir o número de pleiteantes. Os
organizadores, então, distribuíram questionários de 25
perguntas a cada concorrente.
Em maio de 2004, o primeiro
veredicto: quatro cidades eliminadas -entre elas a brasileira. Nesse momento, as cinco
remanescentes não receberam
ranqueamento. Estavam, supostamente, no mesmo nível.
Sete meses depois, as candidaturas enviaram projetos detalhados ao COI -eram três
volumes de livros cada um.
Aprovados no papel, os programas passaram a ser avaliados na prática. Técnicos do comitê visitaram Madri, Londres,
Nova York, Paris e Moscou,
nessa ordem, entre 3 de fevereiro e 17 de março de 2005.
Estava concluído o relatório.
Na próxima quarta, cada cidade tem uma hora para defender
seu projeto. Os 116 membros
do COI votam secretamente,
por sistema eletrônico.
Se não houver cidade com
mais de 50% dos votos, o pleito
recomeça, mas a última colocada deixa a eleição.
Além de Carlos Arthur Nuzman, o Brasil tem João Havelange, decano do COI, com poder de voto.
(GR)
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