|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Sem fazer última substituição, Dunga reconhece banco frágil
DOS ENVIADOS A PORT ELIZABETH
Dunga apostou no grupo
em que confiava ao convocar
a seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2010.
Mas a partida de ontem,
contra a Holanda, mostrou o
quanto era frágil o elenco do
Brasil no Mundial sul-africano. A ponto de o treinador
não ter nem queimado sua
última substituição, mesmo
com o time perdendo.
As outras trocas feitas pelo
técnico no duelo em Port Elizabeth evidenciaram o quanto ele e seus atletas estavam
despreparados para uma situação como a que se deu no
estádio Nelson Mandela Bay.
A seleção perdia por 2 a 1,
estava prestes a ser eliminada da Copa, e Dunga mexeu
duas vezes: trocou um lateral
esquerdo por outro e, depois,
sacou o centroavante que terminou o torneio como o artilheiro do Brasil no Mundial.
Michel Bastos já tinha cartão amarelo e, sem dar conta
de Robben, estava prestes a
ser expulso. Teve que ser
substituído por Gilberto, 34.
Ambos atuam como meias
em seus clubes, situação que
não preocupava o auxiliar
Jorginho. "Ninguém esquece
como andar de bicicleta", dizia o escudeiro de Dunga ao
justificar a convocação de
seus laterais esquerdos.
Luis Fabiano, trocado por
Nilmar, evitou entrar em polêmica. "Decisão do treinador eu respeito. De fora, ele
sabe melhor o que fazer",
afirmou o camisa 9, autor de
três gols no Mundial.
Dunga pouco utilizou seu
banco de reservas durante a
Copa. Kleberson, por exemplo, só jogou nove minutos
no torneio. Antes, não entrou
em campo nem nos amistosos preparatórios contra as
mambembes seleções do
Zimbábue e da Tanzânia.
Grafite, que chegou à Copa
com apenas um jogo sob o
comando de Dunga na seleção, entrou em campo durante só cinco minutos.
Já Júlio Baptista só jogou
contra Portugal porque Kaká
estava suspenso. Não convenceu e nunca mais entrou
em campo.0
(EAR, MF, PC E SR)
Texto Anterior: Meia entrada Próximo Texto: Tostão: Brasil eliminado Índice
|