São Paulo, sábado, 03 de julho de 2010

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Sem fazer última substituição, Dunga reconhece banco frágil

DOS ENVIADOS A PORT ELIZABETH

Dunga apostou no grupo em que confiava ao convocar a seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2010.
Mas a partida de ontem, contra a Holanda, mostrou o quanto era frágil o elenco do Brasil no Mundial sul-africano. A ponto de o treinador não ter nem queimado sua última substituição, mesmo com o time perdendo.
As outras trocas feitas pelo técnico no duelo em Port Elizabeth evidenciaram o quanto ele e seus atletas estavam despreparados para uma situação como a que se deu no estádio Nelson Mandela Bay.
A seleção perdia por 2 a 1, estava prestes a ser eliminada da Copa, e Dunga mexeu duas vezes: trocou um lateral esquerdo por outro e, depois, sacou o centroavante que terminou o torneio como o artilheiro do Brasil no Mundial.
Michel Bastos já tinha cartão amarelo e, sem dar conta de Robben, estava prestes a ser expulso. Teve que ser substituído por Gilberto, 34.
Ambos atuam como meias em seus clubes, situação que não preocupava o auxiliar Jorginho. "Ninguém esquece como andar de bicicleta", dizia o escudeiro de Dunga ao justificar a convocação de seus laterais esquerdos.
Luis Fabiano, trocado por Nilmar, evitou entrar em polêmica. "Decisão do treinador eu respeito. De fora, ele sabe melhor o que fazer", afirmou o camisa 9, autor de três gols no Mundial.
Dunga pouco utilizou seu banco de reservas durante a Copa. Kleberson, por exemplo, só jogou nove minutos no torneio. Antes, não entrou em campo nem nos amistosos preparatórios contra as mambembes seleções do Zimbábue e da Tanzânia.
Grafite, que chegou à Copa com apenas um jogo sob o comando de Dunga na seleção, entrou em campo durante só cinco minutos.
Já Júlio Baptista só jogou contra Portugal porque Kaká estava suspenso. Não convenceu e nunca mais entrou em campo.0 (EAR, MF, PC E SR)


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