Paulo Angioni retirou em agosto o seu nome do contrato social da MSI brasileira, no qual aparecia como diretor. Ainda é o homem de Kia Joorabchian para o futebol, mas agora recebe como prestador de serviços. E admite se desligar de vez. "Se o Kia sair, saio junto." Cartolas corintianos creditam a alteração a Angioni temer ser responsabilizado na Justiça por alguma ação da MSI, investigada pelo Ministério Público Federal sob a suspeita de lavar dinheiro. "Só quis ter independência para tocar outros projetos", diz ele.

Geladeira. Outro indício do adeus de Angioni é a maneira como ele foi tratado pelos corintianos nas últimas contratações. Antes responsável por fechar os negócios, ele diz que não teve participação nas vindas de Amoroso, Magrão e César.

Coincidência? Depois de ser interrogado pelo Ministério Público Federal em São Paulo, o russo Boris Berezovski disse a amigos brasileiros ter ficado impressionado com a quantidade de dados que os promotores têm sobre a MSI. Decidiu que não voltaria ao Brasil tão cedo. Pouco depois, Kia viajou para ver a Copa. Ainda não retornou.

Longe da fera. Funcionários do São Caetano dizem que todos, até jogadores, ficaram mais felizes após a saída de Leão. Contam que bastou um olhar atravessado do treinador para o zagueiro Gustavo deixar de levar seu violão para a concentração.

Estressado. Gilmar Rinaldi perdeu a linha com um repórter espanhol após dar a ele o número de seu telefone fixo no Brasil. Foi para provar que não estava no escritório da Inter acertando a ida de Adriano para o Real. Ligação feita, ouviu que era um truque. Soltou um palavrão e desligou.

Em dívida. Ao explicar o aumento nos gastos do Palmeiras, Affonso della Monica fala com orgulho que investiu em bons jogadores. Faz apenas uma ressalva: "O Marcinho ainda não rendeu o esperado", diz o presidente.

Novo rico. Della Monica dobrou o valor da folha de pagamento palmeirense, que era de R$ 1,1 milhão quando ele assumiu. Diz não haver teto salarial em sua gestão.

Jeitinho. Rafael Sobis receberá 25% de seu salário no Betis como direito de imagem, por uma empresa que criará. Comum no Brasil, a prática para diminuir os gastos com impostos é rara na Espanha, porém praxe no clube.

Encomenda. Parece ter caído como uma luva para Cesar Maia a declaração de Orlando Silva Júnior, que assegurou assumir as obras da Vila do Pan caso a Prefeitura do Rio não as retome. "Se o Ministério do Esporte as assumir, o problema deixa de existir", declarou o prefeito.

Batalha. O pódio é extensão da quadra. Esse é um dos argumentos dos advogados do Banco do Brasil para atestar que a CBV errou ao usar o uniforme de passeio na premiação da Liga Mundial.

Dividida

"O Marcelo Teixeira ficou cuidando do patrimônio do Santos, e abusaram da confiança dele. Fizeram contratações absurdas"
De FRANCISCO LOPES, ex-diretor santista, ao criticar os jogadores contratados por indicação do técnico Vanderlei Luxemburgo


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