DA REPORTAGEM LOCAL

O meia Marcinho chegou ao Palmeiras contratado do São Caetano por US$ 2,5 milhões (com a cotação da época, custou cerca de R$ 6 milhões) e logo foi alçado à condição de principal reforço adquirido pelo presidente Affonso della Monica.
Porém, agora, pouco mais de um ano após ser anunciado como símbolo do fim da política do "bom e barato", o jogador vive momento de pouco brilho, na reserva.
Por isso, a chance de começar um clássico como titular, ainda que fora de sua posição de origem, faz o jogador vislumbrar a volta de seus melhores dias no clube.
"Eu vejo como uma oportunidade de recomeço. Sei que já fiz alguma coisa aqui no ano passado, mas encaro como uma chance de recomeçar", disse o atleta.
Marcinho foi designado por Tite para ser o substituto de Enílton, o atacante que, no esquema palmeirense, é a referência ofensiva do time.
A função não é familiar para ele, contratado como meia que também já jogou no ataque -mas nunca isolado à frente, como deve acontecer hoje, já que em partidas como visitante Edmundo tem atuado mais recuado.
"Acho que não será difícil. Eu gosto de ficar próximo ao gol", minimizou Marcinho, que na última partida, contra o Figueirense, em casa, chegou em alguns momentos a atuar até na ala direita.
Mesmo sem Marcinho ser um especialista na tarefa que fará hoje, sua entrada no time titular despertou elogios dos companheiros. "A gente pode ganhar mais movimentação. Ele é mais rápido que o Enílton", disse o volante Francis. (MDA E PGA)


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