São Paulo, segunda, 3 de novembro de 1997.



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FUTEBOL
Vice-presidente corintiano defende permanência do Corinthians na primeira divisão pela 'grandeza' do clube
'Time grande não deve cair', diz Mansur

da Reportagem Local

"Nenhum time grande merece cair." Na frase do vice-presidente de futebol corintiano, José Mansur Farhat, o desespero do Corinthians após a derrota para o Sport, a 5ª seguida e 12ª do time no torneio em 23 partidas.
Um time que investiu R$ 25,1 milhões em 12 jogadores este ano e chega ao final da temporada acenando com a própria "grandeza" para tentar livrar-se de um iminente rebaixamento para a segunda divisão do futebol brasileiro.
"O Campeonato Brasileiro perderia muito se não pudesse contar com os grandes times. O rebaixamento do Corinthians não interessa a ninguém", justifica Farhat.
Na sequência, muda um pouco o discurso."Podemos reverter a situação, e o futuro do Corinthians é na primeira divisão."
Além de defender a permanência na primeira divisão pela tradição do clube, o vice-presidente corintiano propôs uma bolsa de jogadores ao final de cada ano para facilitar a troca de atletas.
Ao final de cada temporada, os times estipulariam preço para os jogadores que tivessem interesse em colocar em disponibilidade o que facilitaria as permutas.
"Temos que partir para o profissionalismo puro. Com a bolsa de jogadores, nós chegaríamos ao profissionalismo que todos vocês da imprensa querem", justificou.
Sobre possível retaliação das torcidas, em eventuais trocas de ídolos entre times rivais, o dirigente teoriza: "Nós temos três jogadores aqui que já foram ídolos no Palmeiras: o Edílson, o Rincón e o Antônio Carlos. E aí? O mundo acabou por isso?".
A proposta de Farhat pode representar um ensaio da volta de Viola ao time. "Ele tornou-se ídolo no Corinthians. Mas seria prematuro falar de contratações. Eu não falei com ele, mas se trata de um grande jogador." (LUIZ CESAR PIMENTEL)


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