São Paulo, domingo, 03 de novembro de 2002

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PAINEL FC

O escolhido
Mario Jorge Lobo Zagallo voltará a sentar no banco da seleção brasileira. Técnico nas Copas de 70, 74 e 98, dirigirá o Brasil no amistoso contra a Coréia do Sul, no dia 20 de novembro. O convite foi feito na Espanha, logo após a entrega do prêmio Príncipe de Astúrias.

Sem escolha
O nome de Zagallo havia sido descartado por Ricardo Teixeira no auge do escândalo do caso Líbia. À época, o presidente da CBF queria ver Luiz Felipe Scolari novamente na seleção. Com o não do técnico gaúcho e com os treinadores brasileiros na reta final do Nacional, só teve uma opção: voltar a chamar Zagallo.

Carta de demissão
O presidente da CBF deve perder antigos aliados por conta do plano de reestruturação do organograma da entidade, feita pela FGV. Melchiades Mariano, na CBF desde os anos 80, pediu demissão da diretoria de patrimônio. Não concordou com a mudança na confederação.

Limpando a gaveta
Luiz Miguel de Oliveira, irmão do ex-senador Luiz Estevão, também está com as malas prontas. Sua diretoria, a de seleção feminina, ficará submetida ao departamento de de seleções.

Charminho
Romário decidiu que não vai à festa de inauguração da sede da CBF amanhã. "Tenho coisa melhor para fazer: dormir", disse o atacante do Fluminense.

Colado na cadeira
Pelos seus últimos atos, é cada vez mais improvável que Mustafá Contursi não concorra a mais um mandato à presidência do Palmeiras. O dirigente já faz o planejamento para 2003.

Pires na mão
A Federação Gaúcha pediu socorro ao Clube dos 13. Emídio Perondi disse a Fábio Koff que, em 2003, muitos clubes ficarão mais de quatro meses inativos. O Estadual termina em março, e a Série C, na qual está a maioria dos clubes gaúchos, só começa em agosto. O presidente do C13 ficou de falar com a Globo.


Curinga
Antonio Palocci Filho (PT), prefeito licenciado de Ribeirão Preto e coordenador-geral do governo de transição, representará o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no jogo Corinthians x Flu, que testará o Código de Defesa do Torcedor.

De longe
O presidente Fernando Henrique Cardoso ainda não confirmou presença no evento. O ministro Caio Carvalho (Esporte) não vai. Está em Buenos Aires.

Ôps
Os organizadores do evento, do Ministério do Esporte, até anteontem à noite não haviam convidado a prefeita Marta Suplicy (PT). Detalhe: o estádio do Pacaembu, palco do jogo modelo, é municipal.

Primeiro passo
José Luiz Portella, hoje ministro interino do Esporte, acha que o jogo de hoje é "uma experiência para que seja feito um balanço dos acertos, erros a fim de aprimorar o modelo." Durante a semana, o secretário-executivo pretende se reunir com a PM, clubes, federação e prestadores de serviço.

Amizade colorida
Integrantes das uniformizadas Gaviões da Fiel e da Young Flu irão juntos ao estádio. Os torcedores do Fluminense farão uma visita à sede dos rivais e de lá seguirão para o Pacaembu.

Papai Noel
José Dias, diretor de futebol de Paulo Amaral no São Paulo (2000-2002), disse que era praxe da gestão anterior distribuir aos árbitros e auxiliares um kit do clube. Com camisas, as mesmas que agora estão em falta para os atletas profissionais.

Questão de prioridade
Os atletas do São Paulo receberam a recomendação de "economizar" na troca de camisas. O mesmo não se aplica a Carlos Augusto Barros e Silva, que tem uma cota pessoal das peças. O diretor alega que não pode abrir mão delas porque às vezes tem que presentear.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Júlio Mariz, diretor da Globo Esportes, sobre a Federação Paulista ter vetado jogos no Estadual-2003 às 21h40:
- É bom que todos saibam que, com a Globo fora, o valor dos direitos caem. E quem perde com isso são só os clubes.

CONTRA-ATAQUE

Atrás da sombra

O clássico entre Vasco e Fluminense na última quinta-feira valia muita coisa. Mais para o time de Eurico Miranda, que precisava de uma vitória para não se afundar na zona de rebaixamento do Brasileiro-2002.
Contudo o time de São Januário saiu atrás. O zagueiro César marcou e colocou os tricolores em vantagem no Maracanã.
Os vascaínos sabiam que precisavam reagir, já que, além da própria derrota, o Palmeiras, concorrente direto, havia vencido na véspera.
Dito e feito. Com algum esforço, Valdir empatou a partida.
Foi então que Fabinho, do Fluminense, recebeu cartão vermelho. Mas o técnico Antonio Lopes parecia não ter percebido. Irritado, gritava para que o lateral Russo voltasse para marcar o jogador do Fluminense.
Russo não obedeceu e caminhou na direção do treinador.
-Fica calmo aí, professor. Ele foi expulso, disse enfaticamente.
Lopes devolveu com um sorriso, que, logo depois, acabou ficando amarelo com o gol de Beto, que deu a vitória do clássico aos rivais das Laranjeiras.



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