São Paulo, domingo, 03 de novembro de 2002

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ATLETISMO

Desde 83 nenhum cidadão dos EUA vence prova

Em sua 33ª edição, Maratona de Nova York busca herói americano

SÉRGIO DÁVILA
DE NOVA YORK

A organização da 33ª edição da Maratona de Nova York, que acontece na manhã de hoje, procura desesperadamente um herói norte-americano, um corredor ou uma corredora, que consiga chegar em primeiro lugar na difícil prova de 42,195 km.
"Um vencedor norte-americano conseguiria mais espaço para o evento nos jornais, mais atenção da TV e certamente ajudaria a popularizar o esporte no resto do país", afirmou Allan Steinfeld, diretor da maratona. "Além disso, mais pessoas se envolveriam e ganharíamos mais patrocínio."
O problema: desde 1983, quando o neozelandês Rod Dixon cruzou a linha de chegada, nenhum cidadão dos EUA vence a prova. Pior: desde que Arturo Barrios chegou em terceiro, em 1994, nenhum norte-americano consegue ficar nem sequer entre os 12 primeiros.
"Há muitas pontes e muitas subidas, que acabam com você", disse Sonia O'Sullivan, medalha olímpica dos 5.000 m (prata), que corre hoje. Com ela concorda a queniana Margaret Okayo, vencedora de 2001. "Nova York é muito difícil", diz.
Este ano marca a volta da maratona à quase normalidade, depois de a edição de 2001 ter sido realizada sob alerta máximo, já que ocorria menos de dois meses após 11 de setembro. Mesmo assim, a segurança de hoje foi reforçada.
Em 2001, dois recordes da prova foram quebrados: o etíope Tesfaye Jifar completou os 42,195 km em 2h07min43s, o melhor tempo da história, e Margaret Okayo superou em 19 segundos o recorde anterior, de 1992.



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